quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Inquérito sobre a familia para o sínodo 2014

                               INQUÉRITO

Nome:____________________Diocese________________
Função que exerce na Paróquia:______________Leigo:_____ Consagrado_______

Inquérito inédito mostra que Francisco quer ouvir as bases, diz Carreira das Neves.
Conferência Episcopal reconhece "coragem" da iniciativa

Questionário
Se há muita gente a viver junto antes do casamento ou qual é a atitude dos fiéis perante os casais do mesmo sexo são algumas das perguntas preparadas pela Santa Sé.
O questionário de nove temas está a ser distribuído em todo o mundo.
Cada conferência episcopal deverá fazer chegar o resumo das respostas nacionais ao Vaticano até ao final de Janeiro do próximo ano

GRUPO 1
Sobre a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família
1. ‑ Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, [da constituição pastoral] “Gaudium et spes”, [da exortação apostólica] “Familiaris consortio” e de outros documentos do Magistério pósconciliar sobre o valor da família segundo a Igreja católica?
Como são os fiéis formados para a vida familiar em conformidade?
R/







2. ‑ Onde é conhecido, o ensinamento da Igreja é aceite integralmente?
Há dificuldades de o pôr em prática?
Quais?
R/




3. ‑ Como é difundido no contexto dos programas pastorais nos planos nacional, diocesano e paroquial o ensinamento da Igreja? Que tipo de catequese sobre a família é promovida?
R/





4. ‑ Em que medida – e em particular sob que aspectos – este ensinamento é realmente conhecido, aceite, rejeitado e/ou criticado nos ambientes extraeclesiais? Quais são os factores culturais que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja sobre a família?
R/




GRUPO 2
Sobre o matrimónio segundo a lei natural
5. ‑ Que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos institucional, educativo e académico, quer a nível popular? Que visões da antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da família?
R/




6. ‑ O conceito de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é geralmente aceite por parte dos baptizados?
R/



7. ‑ Como é contestada, na prática e na teoria, a lei natural sobre a união entre o homem e a mulher, em vista da formação de uma família? Como é proposta e aprofundada nos organismos civis e eclesiais?
R/


8. ‑ Quando a celebração do matrimónio é pedida por baptizados não praticantes, ou que se declaram não-crentes, como enfrentar os desafios pastorais que daí derivam?
R/



GRUPO 3
A pastoral da família no contexto da evangelização

9. ‑Que experiências surgiram nas últimas décadas na preparação para o matrimónio?
Como se procurou estimular a tarefa de evangelização dos esposos e da família?
De que modo se pode promover a consciência da família como “Igreja doméstica”?
R/






10. ‑ Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à complexidade da vida e cultura contemporânea?
R/






11. ‑ Perante a actual crise geracional, como são as famílias cristãs capazes de cumprir a sua vocação de transmitir a fé?
R/




12. ‑ De que modo as Igrejas locais e os movimentos de espiritualidade familiar souberam criar percursos exemplares?
R/





13. ‑ Qual é a contribuição específica que casais e famílias conseguiram oferecer para difusão de uma visão integral do casal e da família cristã credível nos dias de hoje?
R/




14. ‑ Que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise?
R/





GRUPO 4
Sobre a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis
15. ‑ A convivência ad experimentum [coabitação antes do matrimónio] é uma realidade pastoral na sua igreja particular?
Em que percentagem a calcula?
R/



16. ‑ Existem uniões livres de facto, sem o reconhecimento religioso nem civil?
Há dados estatísticos confiáveis?
R/




17. ‑ Os separados e os divorciados recasados constituem uma realidade pastoral relevante na sua Igreja particular?
Em que percentagem se poderiam calcular?
Como se enfrenta esta realidade, através de programas pastorais adequados?
R/





18. ‑ Em todos estes casos: como vivem os baptizados a sua irregularidade? Estão conscientes da mesma?
Simplesmente manifestam indiferença?
Sentem-se marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os sacramentos?
R/






19. ‑ Quais são os pedidos que as pessoas separadas e divorciadas dirigem à Igreja, a propósito dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação? Entre as pessoas em tais situações, quantas pedem estes sacramentos?
R/





20. ‑ A simplificação da práxis canónica em ordem ao reconhecimento da declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas?
Se sim, de que forma?
R/





20. ‑ Existe uma pastoral para ir ao encontro destes casos? Como se realiza esta actividade pastoral?
R/






GRUPO 5
Sobre as uniões de pessoas do mesmo sexo
21. ‑ O vosso país tem uma lei civil de reconhecimento das uniões de pessoas do mesmo sexo, equiparada de alguma forma ao matrimónio?
R/




22. – Qual é a atitude das Igrejas locais, quer diante do Estado civil promotor de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, quer perante as pessoas envolvidas neste tipo de união?
R/





23. – Que atenção pastoral é possível prestar às pessoas que escolheram viver em conformidade com este tipo de união?
R/





24. ‑ No caso de uniões de pessoas do mesmo sexo que adoptaram crianças, como é necessário comportar-se pastoralmente, em vista da transmissão da fé?
R/







GRUPO 6
Sobre a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares
25. ‑ Qual é nestes casos a proporção aproximativa de crianças e adolescentes, em relação às crianças nascidas e educadas em famílias regularmente constituídas?
R/




26. ‑ Com que atitude os pais se dirigem à Igreja? O que pedem? Somente os sacramentos, ou inclusive a catequese e o ensino da religião em geral?
R/




27. ‑ Como as Igrejas particulares vão ao encontro da necessidade dos pais destas crianças, em oferecer uma educação cristã aos próprios filhos?
R/





28. ‑ Como se realiza a prática sacramental em tais casos: a preparação, a administração do sacramento e o acompanhamento?
R/





GRUPO 7
Sobre a abertura dos esposos à vida
29. ‑ Qual é o conhecimento real que os cristãos têm da doutrina da encíclica Humanae vitae a respeito da paternidade responsável? Que consciência têm da avaliação moral dos diferentes métodos de regulação dos nascimentos? Que aprofundamentos poderiam ser sugeridos a respeito desta matéria, sob o ponto de vista pastoral?
R/






30. ‑ Esta doutrina moral é aceite? Quais são os aspectos mais problemáticos que tornam difícil a sua aceitação para a grande maioria dos casais?
R/




31. ‑ Que métodos naturais são promovidos por parte das Igrejas particulares, para ajudar os cônjuges a pôr em prática a doutrina da encíclica “Humanae vitae”?
R/





32. ‑ Qual é a experiência relativa a este tema na prática do sacramento da penitência e na participação na Eucaristia?
R/





33. ‑ Quais são, a este propósito, os contrastes que se salientam entre a doutrina da Igreja e a educação civil?
R/





34. ‑ Como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o aumento dos nascimentos?



GRUPO 8
Sobre a relação entre a família e a pessoa
35. – Jesus Cristo revela o mistério e a vocação do homem: a família é um lugar privilegiado para que isto aconteça?
R/




36. ‑ Que situações críticas da família no mundo contemporâneo podem tornar-se um obstáculo para o encontro da pessoa com Cristo?
R/



37. ‑ Em que medida as crises de fé incidem sobre a vida familiar?
R/






GRUPO 9
Outros desafios e propostas
38. ‑ Existem outros desafios e propostas a respeito dos temas abordados neste questionário, sentidos como urgentes ou úteis?
R/







Da última vez que houve um encontro oficial de bispos dedicado à família, em 1980, nenhum país tinha aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A exortação apostólica que resultou desse sínodo sobre o papel da família cristã no mundo moderno, e que ainda hoje é um dos documentos orientadores das famílias e das igrejas locais, nada diz sobre casamentos homossexuais. Mas perante o número crescente de divórcios, João Paulo II, que convocou o encontro e escreveu a exortação, reconhecia o fenómeno. Mas dizia que, no caso de pessoas que se divorciaram e, mais cientes da "indissolubilidade do matrimónio", não tornaram a casar, não deveria haver obstáculos a receberem sacramentos.
Trinta anos depois, o tema da família volta a ser o mote para um sínodo. E há, desde já, a garantia que nenhum assunto será esquecido. Não só se vai discutir as dificuldades e desejos dos divorciados e recasados, mas também a situação dos casais em união de facto ou do mesmo sexo, assim como situações em que adoptaram, e o que procuram para os filhos junto da Igreja.
O Vaticano já tinha anunciado, no mês passado, que o Papa Francisco convocou para Outubro de 2014 um sínodo de bispos, que será o terceiro de carácter extraordinário desde que estes encontros foram reinstituídos nos anos 60.
De acordo com a lei canónica, estes concílios só podem ser convocados quando em causa estão "assuntos que exijam resolução rápida." Agora, e a um ano do encontro, os pontos da agenda tornaram-se públicos . E, numa decisão inédita, o Vaticano em vez de consultar apenas padres e movimentos da Igreja sobre os temas que vão ser debatidos, preparou um inquérito que deverá ser colocado à disposição de todos.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) confirmou a recepção do questionário em Outubro, que já enviou para as dioceses para ser distribuído. Em Inglaterra, os bispos optaram por preparar uma sondagem online, disponível desde 31 de Outubro. Ao i, Manuel Morujão, porta-voz da CEP, admitiu que essa poderá ser uma opção, informando que de 11 e 14 de Novembro terá lugar uma assembleia de bispos em Fátima, onde haverá mais orientações.
O questionário, igual para todo o mundo, já está traduzido para português. Num total de nove temas, há questões sobre a forma como as famílias são apoiadas para viver de acordo com a doutrina católica mas também sobre dificuldades práticas com que têm de lidar. Uma das intenções do sínodo, revelada em Outubro, é perceber o que fazem as diferentes paróquias, no sentido de harmonizar práticas.
Se o tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo é inédito, com o Vaticano a querer saber qual a atitude nas paróquias em relação ao reconhecimento de uniões civis mas também aos casais nestas circunstâncias, há temas retomados onde parece haver uma abertura para a mudança. É o caso dos entraves colocados a divorciados e recasados, com o Vaticano a perguntar se simplificar a "declaração de nulidade do vínculo matrimonial" seria positivo.
Sem prever impactos, Morujão salienta que o que se pretende fazer com o apoio de todos é uma radiografia das diferentes realidades da Igreja em todo o mundo. "A maior surpresa foi pegar-se no tema da família hoje com tantas problemáticas associadas e, em vez de se fazer uma coisa genérica, abordar com coragem e frontalidade a realidade e todos os pontos", admite o porta-voz da CEP. Para o padre e teólogo Joaquim Carreira das Neves, a abordagem, além de inovadora, confirma Francisco como homem de acção.
"Mais do que uma acção isolada, quer uma acção sistemática, há um espírito de reforma."
Carreira das Neves e Morujão vêem nesta iniciativa do Papa uma tentativa de envolver as bases da Igreja. Carreira das Neves admite que os temas do questionário vão ao encontro da vida das pessoas e mesmo das periferias e considera haver margem para mudanças. "Tenho pessoas amigas divorciadas que querem comungar e participar na eucaristia e não se sentem bem fazendo-o na sua paróquia", diz, acrescentando que também sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo poderia haver formas de integrar estes casais.
Não são públicas quaisquer reacções negativas ao questionário, mas Carreira das Neves admite que quem defende uma Igreja mais fechada poderá não concordar com esta visão "ideológica" de Francisco, que contraria a tradição de que "fora da igreja não há salvação". Mas lembra que esses movimentos sempre existiram. "O arcebispo Lefebvre, e outros, nunca aceitaram o Concílio Vaticano II."
 Veja no PDF o documento preparatório para o Sínodo Extraordinário



domingo, 13 de outubro de 2013

Exposição Missionária

Exposição Missionária
Excelente Exposição Missinária
do Grupo de Jovens Malucos por Jesus.
Não esqueça de a Visitar!














sábado, 31 de agosto de 2013

Casar pela Igreja Não é um bicho de sete cabeças. Basta ter Fé, Vocação, Preparar-se e celebrá-lo!!!

Casar pela Igreja 
Não é um bicho de sete cabeças.
Basta ter Fé,
Vocação,
Preparar-se e celebrá-lo!!!
Razões para se casar na Igreja, ou não
“Até gostaríamos de nos casar na Igreja, mas é muito difícil, burocrático, caro...”.
Nada mais falso

Analisando os motivos que levam alguns jovens casais a se casarem na Igreja e também os motivos que levam outros a se casarem somente “no civil”, vemos que há incompreensões dos dois lados.
Como católico com conhecimento profissional, teórico e prático no assunto casamento, tentarei defender o casamento religioso na Igreja, entendida como Católica.
Não desceremos às profundezas da teoria, mas falaremos em questões bastante práticas e compreensíveis. Garanto que a leitura atenta até o fim dissipará muitos preconceitos e fará alguns procurarem logo a paróquia mais próxima.

Primeiro vejamos o que não é o casamento,
tanto religioso quanto civil.
Entre os que buscam o casamento religioso sem entender o que ele significa,
encontramos noivos que querem uma boa recordação fotográfica,
emocional,
convencional.
Não é preciso argumentar sobre o quanto isso é falso.
Pompas,
roupas luxuosas,
flores,
orquestras,
convidados não fazem o casamento religioso
e são adereços totalmente dispensáveis,
como abordaremos adiante.

Outros ainda, com alguma sinceridade ou sob pretexto, querem apenas “uma bênção”.
Há bênçãos nocasamento religioso,
mas ainda não são o constitutivo do casamento religioso, acreditem.
Uma bênção qualquer um pode dar e pedir,
em qualquer lugar,
em qualquer circunstância,
pois é Deus quem abençoa junto à abertura das pessoas para a sua ação.

Transitando entre esses dois grupos estão os que agem sob pressão de pais,
amigos
ou uma tal sociedade (ser de definição vaga que serve para jogarmos nossas culpas pessoais).
Acham toda essa história de casamento uma bobagem,
mas para não decepcionar pais,
amigos ou sociedade,
se enquadram muito tranquilamente
e de bom grado nos grupos acima.

Agora, pensemos nos enganados quanto ao casamento civil.

Ironicamente, alguns pensam o casamento civil como se valesse o que vale o religioso
(que ainda veremos o que é, adiante),
mas por alguma birra com Igreja
ou por uma certa coerência,
porque nunca se importaram com a Igreja,
não querem assumir o casamento na Igreja,
mas num cartório,
um território neutro,
laico,
em que não importam as convicções pessoais.
Aí transportam alguns
ou todos os elementos religiosos
para um escritório,
casa particular
ou espaço alugado:
trocam alianças,
juramentos,
alguns fazem
e pedem orações…

Outro grupo é o que também não se importa com o casamento civil
e o fazem pelos mesmos motivos citados acima dos enganados quanto ao casamento religioso:
pompa,
formalidade
e hipocrisia.

Então, o que é o casamento civil?

Definições jurídicas à parte,
pensemos no que ele significa: um contrato sobre bens.
Sim, o casamento civil gera direitos sobre divisão de bens,
não mais que isso.
É uma garantia de que,
se o casal se separar,
cada um terá o seu bocado
e ainda terá obrigações com as dívidas assumidas
e com os filhos,
se os tiveram.
Dá ainda direitos e deveres quanto a negócios assumidos por um ou outro.
Na legislação actual, não há muita diferença entre casamento civil,
união estável
ou algum contrato entre pessoas.
Em outras palavras, quem casa no civil está com um pé atrás.

Não menosprezemos, porém, a importância do contrato civil.
A própria Igreja o considera exigência para o casamento religioso,
só dispensando ou adiando por motivos muito justos e específicos.
Isso porque se considera o contrato como relativo empenho a um estável estado de vida
e em assumir o que é próprio do verdadeiro matrimónio,
além das garantias legais no caso de uma das partes não cumprir o prometido.

Aqui já começamos a definir o matrimónio cristão como promessa de fidelidade.
A que devem ser fiéis os que se casam?
Às promessas que fazem um ao outro.
E o único modo de se obrigarem a isso é prometerem publicamente.
Já vimos e sabemos que o casamento civil não inclui promessas,
pelo contrário, pressupõe uma possibilidade de cada um fazer o que bem quiser quando bem entender.
Por isso julgamos o casamento religioso indispensável para um casal sério.

Promessas mútuas são feitas na certeza de que um
e outro são capazes e se empenharão por cumprir.
No casamento religioso, os nubentes prometem fidelidade, amor e respeito até o fim da vida, depois de terem sido interrogados
quanto à liberdade,
fidelidade,
aceitação
e educação dos filhos.
No casamento civil há somente o questionamento quanto à liberdade,
característica de qualquer contrato,
mas nenhuma promessa.

A questão do amor até o fim da vida é que gera confusões.
No conceito cristão, que tomo aqui como o verdadeiro,
o amor só pode ser para sempre.
Amor que é amor não acaba.
O amor é cuidado do outro pelo que ele é,
não pelo que ele representa, significa ou faz por mim.
Se o destinatário do amor sou eu mesmo,
isso é egoísmo, mercantilismo sentimental.
Eu sei que não é tão simples na prática,
mas tem que ser assim na promessa.
Deve ser incondicional: amo assim como o outro se apresenta, como já o conheço.
Se, mesmo interiormente, formulo alguma condição em que deixaria de amar,
não há amor, mas interesse.

E se o outro não pensa assim?
E se o outro for infiel?
E se o outro diz que ama, mas tem outros interesses?

Bem, aí entra a importância da promessa.
É palavra de honra.
Se na cerimónia pública da Igreja os nubentes tencionam não cumprir o que da boca pra fora prometeram, a quem pensam estar enganando?
A si mesmos ou a Deus, é insensatez; um ao outro, aos sogros ou parentes, é traição.
Normalmente querem enganar o público,
para ganharem o respeito que vem do matrimônio sem querer pagar por isso:
não passam, então, de impostores.
Quando, depois, descumprirem o juramento,
por exemplo,
de fidelidade,
serão culpados não só de adultério,
mas de perjúrio (juramento falso).

Tanto promessa quanto amor são acções, empenho, não sentimentos.
Os sentimentos podem acabar, mas onde há o empenho haverá o amor.
A fidelidade a si mesmo, ao que foi prometido, é que mantém um casamento até o fim da vida.
A paixão acaba e tem que ser assim: ninguém em sã saúde
e consciência vive de sentimentos como em novelas e ficções.

Há ainda uma dificuldade colocada por parte dos que optaram não se casar na Igreja.
Dizem: “Até gostaríamos de nos casar na Igreja,
mas é muito difícil, burocrático, caro...”.
Nada mais falso.

Vimos que o constitutivo do casamento religioso
é consentimento dado pelos nubentes.
Para isso não é preciso muita coisa:
um processo documental parecido com o do cartório civil,
feito com antecedência, uma entrevista prévia.
Se estiver tudo OK, é marcada uma data, que pode ser qualquer dia
(sim, qualquer dia e horário disponível na Igreja).
Um ministro da Igreja
(sacerdote,
diácono
ou pessoa indicada pelo bispo),
os noivos,
duas testemunhas
e mais ou menos 15 minutos.
Estarão casados.
Muitos pensam que é necessário todo um cerimonial,
enfeites,
pessoas
e muitos gastos.
Não, tudo isso é bonito e importante, mas não é essencial.

E o custo da Igreja?

As dioceses e paróquias tem suas tabelas padrão, mas tudo pode ser conversado.
Numa cerimónia básica como exemplificado acima,
a Igreja não terá quase nenhum gasto
e poderá combinar qualquer contribuição ou, por lei canónica,
não cobrar nada,
se o casal em questão realmente não puder pagar.
Só não vale gastar todos os fundos com decoração,
fotógrafos,
música
e festa
e querer desconto na Igreja!

Então, o que vale mais?

quarta-feira, 3 de abril de 2013

2º DOMINGO DO TEMPO PASCAL


2º DOMINGO DO TEMPO PASCAL- ANO C
A liturgia deste domingo põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.

O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.

A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.

LEITURA I – Actos 5,12-16
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Pelas mãos dos Apóstolos
realizavam-se muitos milagres e prodígios entre o povo.
Unidos pelos mesmos sentimentos,
reuniam-se todos no Pórtico de Salomão;
nenhum dos outros se atrevia a juntar-se a eles,
mas o povo enaltecia-os.
Cada vez mais gente aderia ao Senhor pela fé,
uma multidão de homens e mulheres,
de tal maneira que traziam os doentes para as ruas
e colocavam-nos em enxergas e em catres,
para que, à passagem de Pedro,
ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles.
Das cidades vizinhas de Jerusalém,
a multidão também acorria,
trazendo enfermos e atormentados por espíritos impuros
e todos eram curados.

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 117 (118)
Refrão 1: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Refrão 2: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom:
o seu amor é para sempre.
Refrão 3: Aleluia.

Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Aarão:
é eterna a sua misericórdia.

Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.

Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria.

Senhor, salvai os vossos servos,
Senhor, dai-nos a vitória.
Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos bendizemos.
O Senhor é Deus
e fez brilhar sobre nós a sua luz.

LEITURA II – Ap 1,9-11a.12-13.17-19
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vosso irmão e companheiro
nas tribulações, na realeza e na perseverança em Jesus,
estava na ilha de Patmos,
por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
No dia do Senhor fui movido pelo Espírito
e ouvi atrás de mim uma voz forte,
semelhante à da trombeta, que dizia:
«Escreve num livro o que vês
e envia-o às sete Igrejas».
Voltei-me para ver quem era a voz que me falava;
ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro
e, no meio dos candelabros,
alguém semelhante a um filho do homem,
vestido com uma longa túnica
e cingido no peito com um cinto de ouro.
Quando o vi, caí a seus pés como morto.
Mas ele poisou a mão direita sobre mim e disse-me:
«Não temas.
Eu sou o Primeiro e o Último, o que vive.
Estive morto, mas eis-Me vivo pelos séculos dos séculos
e tenho as chaves da morte e da morada dos mortos.
Escreve, pois, as coisas que viste,
tanto as presentes como as que hão-de acontecer depois destas».

ALELUIA – Jo 20,19
Aleluia. Aleluia.
Disse o Senhor a Tomé:
«Porque Me viste, acreditaste;
felizes os que acreditam sem terem visto».

EVANGELHO – Jo 20,19-31
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas as portas da casa
onde os discípulos se encontravam,
com medo dos judeus,
veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
Jesus disse-lhes de novo:
«A paz esteja convosco.
Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
«Recebei o Espírito Santo:
àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados;
e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo,
não estava com eles quando veio Jesus.
Disseram-lhe os outros discípulos:
«Vimos o Senhor».
Mas ele respondeu-lhes:
«Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos,
se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão na seu lado,
não acreditarei».
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa
e Tomé com eles.
Veio Jesus, estando as portas fechadas,
apresentou-Se no meio deles e disse:
«A paz esteja convosco».
Depois disse a Tomé:
«Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos;
aproxima a tua mão e mete-a no meu lado;
e não sejas incrédulo, mas crente».
Tomé respondeu-Lhe:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus:
«Porque Me viste acreditaste:
felizes os que acreditam sem terem visto».
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos,
que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram escritos
para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus,
e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.

sábado, 30 de março de 2013

E a Cruz de Cristo ?


E a Cruz de Cristo ?

A cruz era inicialmente o instrumento de suplício
e condenação à morte dos romanos.
Como o eram a forca,
o apedrejamento,
a decapitação
e empalamento,etc.
Eram muitíssimas as crucifixões no império romano e especialmente  em Jerusalém onde havia muitos guerrilheiros e revoltosos.
No lugar onde Jesus foi crucificado tiveram lugar muitas crucifixões, cruzes  que depois eram lançadas a baixo ao precipício,
que depois de feitas as execuções
eram lançadas para lixeira.
Teriam sido aos milhares!
Que se se saiba familiares dos crucificados não requisitavam nem guardavam as cruzes.
Teria sido um mau gosto conservar guardar um instrumento de execução de um familiar como seria hoje guardar a faca,
a pistola,
a espingarda,
 a corda
ou forca…
Com a cruz de Cristo aconteceu com ceretza o mesmo.
Mais preocupados com a Ressurreição,
o Anúncio do Evangelho,
o Batismo,
a prática
 e o testemunho de vida a cruz terá passado
completamente desapercebida.
Para além de tudo isto o Cristianismo era clandestino,
perseguido
e martirizados os cristãos.
Ser cristão =ser mártir.
Sinais da presença do cristão seriam nessa época de clandestinidade:
o peixe estilizado,
o pão,
as espigas,
as uvas,
o cálice,
a imagem do jovem pastor com um cordeiro “ às cavalichas”!
Assim até ao ano 316 não vemos
qualquer alusão material ao lenho da cruz.
Com a conversão do imperador Romano Constantino foi dada a liberdade ao Cristianismo.
Lembrar a famosa cruz nas nuvens e
A a voz: In hoc signuo vinces = por este sinal vencerás!!
Tudo o Império tornou-se Cristão da noite para o dia.
Foi a Cristandade !
A cruz de Cristo foi descoberta por Santa Helena,
a mãe de Constantino,
que fez uma peregrinação a Jerusalém em 326,
aos 80 anos, revolveu toda a zona do Calvário
e os lugares por onde Jesus passou
construindo basílicas em todos os locais e sítios !.
Foi a Invenção, o achamento da Santa Cruz com a famosa conversão de Maria Egipcíaca, prostituta famosa do Egito
e que se se converteu perante uma das cruzes,
das muitas expostas,que se se tornou a “vera cruz ”
a verdadeira cruz! !
Parte da cruz permaneceu em Jerusalém,
na Igreja do Santo Sepulcro,
que foi dedicada em 14 de setembro de 335.
Esta data se converteria na festa da Exaltação da Santa Cruz. 
Parece ser  geral o conhecimento de que a relíquia viajou pelo mundo inteiro.
Foram enviados fragmentos às novas igrejas de Constantino
em Constantinopla,
enquanto outros pedaços ficaram
na Igreja da Santa Cruz de Roma,
construída por Santa Helena
em sua própria terra. 
A devoção à cruz se estendeu tão rapidamente que,
antes do final do século IV,
escreveu-se o hino
«Flecte genu lignumque Crucis venerabile adora»
Adora de joelhos a Cruz venerável !!!
 e São João Crisóstomo nos diz
que os fragmentos da cruz
eram venerados no mundo inteiro. 
Contudo, curiosamente,
a Exaltação da Cruz não só celebra
o redescobrimento da verdadeira cruz;
também comemora um evento em um dos momentos mais turbulentos da história cristã. 
Em 615, às vésperas do surgimento do Islã,
o exército persa avançava por todo o Mediterrâneo.
O rei Cosroes da Pérsia, ainda que tenha deixado o sepulcro de Cristo intacto, levou o fragmento da cruz que Santa Helena havia deixado lá. 
Constituindo-se em um deus,
o rei Cosroes construiu um trono
 em uma alta torre
e se sentou nele com a cruz à sua direita,
denominando-se como «o pai». 
O imperador bizantino Heráclio
desafiou Cosroes a um combate para recuperar a cruz.
Vitorioso, Heráclio devolveu o preciso relicário a Jerusalém.
Havia pensado fazer entrar o relicário na cidade pela mesma porta pela qual Cristo entrou antes de sua crucificação,
mas uma demolição bloqueou sua passagem. 

Dado que Cristo havia passado através
dessa porta humildemente sobre um burro antes de ser morto, Heráclio tirou a coroa,
jóias e sapatos,
e vestido apenas com a túnica,
carregou o relicário nos ombros.
Em 14 de setembro de 630,
a cruz foi restituída a Jerusalém
como exemplo de humildade para todo o povo. 

Esta história épica capturou a imaginação de numerosos artistas, especialmente no Renascimento,
quando a arte se dedicou a narrar os grandes eventos históricos. 
Posteriormente a Heráclio a Cruz ,
o Santo Lenho, sofreu outras vicissitudes com os os novos conquistadores moçulmanos
e após Maomé.
Mais tarde vieram as cruzadas nos séculos XI e XII
em que os lugares mudavam continuamente de dono
e sujeitos a pilhagens e sacrilégios !!!
Depois foi o Império Otomano dos Turcos, etc.
Lugares santos que ainda hoje em dia estão na posse de
Árabes, Moçulmanos e Judeus.
A Sala da última Ceia é de um um árabe,
que se cobre pela visita do peregrino e turista!
NUNCA LÁ SE CELEBROU A EUCARISTIA!
A Basílica do Santo Sepulcro ( Calvário, Santo sepulcro)
 É também  dos árabes moçulmanos
que se cobram pelas entradas.
A Basílica da Natividade em Belém
também está em território palestiniano!
OS LUGARES SANTOS
SÃO LUGARES
DE EXPLORAÇÃO DOS ÁRABES,
MOÇULMANOS E JUDEUS!