quarta-feira, 27 de junho de 2012

                    13º Domingo do Tempo Comum
 Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! “Deus criou o homem para ser incorruptível” (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida. O Evangelho de hoje relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?
Estamos em tempo de verão, início de férias… É uma ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos. Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”.


LEITURA I – Sab 1, 13-15; 2,23-24

Leitura do Livro da Sabedoria

Não foi Deus quem fez a morte,
nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos.
Pela criação deu o ser a todas as coisas,
e o que nasce no mundo destina-se ao bem.
Em nada existe o veneno que mata,
nem o poder da morte reina sobre a terra,
porque a justiça é imortal.
Deus criou o homem para ser incorruptível
e fê-lo à imagem da sua própria natureza.
Foi pela inveja do demónio que a morte entrou no mundo,
e experimentam-na aqueles que lhe pertencem.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 29 (30)

Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes.

Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo.

Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira.
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.

Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente.


LEITURA II – 2 Cor 8,7.9.13-15

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Já que sobressaís em tudo
– na fé, na eloquência, na ciência,
em toda a espécie de atenções
e na caridade que vos ensinámos –
deveis também sobressair nesta obra de generosidade.
Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo:
Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa,
para vos enriquecer pela sua pobreza.
Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros,
mas sim de procurar a igualdade.
Nas circunstâncias presentes,
aliviai com a vossa abundância a sua indigência
para que um dia
eles aliviem a vossa indigência com a sua abundância.
E assim haverá igualdade, como está escrito:
«A quem tinha colhido muito não sobrou
e a quem tinha colhido pouco não faltou».


ALELUIA – cf. 2 Tim 1,10

Aleluia. Aleluia.

Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho.


EVANGELHO – Mc 5,21-43

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
 
Naquele tempo,
depois de Jesus ter atravessado de barco
para a outra margem do lago,
reuniu-se grande multidão à sua volta,
e Ele deteve-Se à beira-mar.
Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo.
Ao ver Jesus, caiu a seus pés
e suplicou-Lhe com insistência:
«A minha filha está a morrer.
Vem impor-lhe as mãos,
para que se salve e viva».
Jesus foi com ele,
seguido por grande multidão,
que O apertava de todos os lados.
Ora, certa mulher
que tinha um fluxo de sangue havia doze anos,
que sofrera muito nas mãos de vários médicos
e gastara todos os seus bens,
sem ter obtido qualquer resultado,
antes piorava cada vez mais,
tendo ouvido falar de Jesus,
veio por entre a multidão
e tocou-Lhe por detrás no manto,
dizendo consigo:
«Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada».
No mesmo instante estancou o fluxo de sangue
e sentiu no seu corpo que estava curada da doença.
Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo.
Voltou-Se para a multidão e perguntou:
«Quem tocou nas minhas vestes?»
Os discípulos responderam-Lhe:
«Vês a multidão que Te aperta
e perguntas: ‘Quem Me tocou?’»
Mas Jesus olhou em volta,
para ver quem O tinha tocado.
A mulher, assustada e a tremer,
por saber o que lhe tinha acontecido,
veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade.
Jesus respondeu-lhe:
«Minha filha, a tua fé te salvou».
Ainda Ele falava,
quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga:
«A tua filha morreu.
Porque estás ainda a importunar o Mestre?»
Mas Jesus, ouvindo estas palavras,
disse ao chefe da sinagoga:
«Não temas; basta que tenhas fé».
E não deixou que ninguém O acompanhasse,
a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga,
Jesus encontrou grande alvoroço,
com gente que chorava e gritava.
Ao entrar, perguntou-lhes:
«Porquê todo este alarido e tantas lamentações?
A menina não morreu; está a dormir».
Riram-se d’Ele.
Jesus, depois de os ter mandado sair a todos,
levando consigo apenas o pai da menina
e os que vinham com Ele,
entrou no local onde jazia a menina,
pegou-lhe na mão e disse:
«Talitha Kum»,
que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te».
Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar,
pois já tinha doze anos.
Ficaram todos muito maravilhados.
Jesus recomendou-lhes insistentemente
que ninguém soubesse do caso
e mandou dar de comer à menina.

sábado, 23 de junho de 2012


                   40 anos da Paróquia de Cristo Rei da Vergada 
                               (BODAS DE ESMERALDA) 
 No dia 21 de junho de dois mil e doze, pelas 21,00 horas e na Secretaria Paroquial de Cristo Rei da Vergada esteve reunido o Conselho Paroquial de Pastoral bem como a Comissão Para os Assuntos Económicos (Executiva). Estiveram presentes além do Pároco – Sr. Pe. António Teixeira Machado e do Sr. Diácono António Avelino Valinho Luís, os seguintes membros: Ana Celeste Pinto Martins, António Cândido Miranda, Daniel César Cardoso Santos, Jacinto Cardoso, João José Couto Batista Pinto, Manuel Avelino Alves Cardoso, Maria Ermelinda da Silva Ferreira, Maria Manuela da Silva Ribeiro, Maria Rosa de Jesus Queirós, Pedro Manuel Oliveira Ferreira, Ana Lúcia em representação dos Acólitos e Sofia Alexandra da Silva Coelho.
Faltou o Sr. Diácono Joaquim Augusto da Silva Santos, por se encontrar ausente, bem como a Cristina Manuela da Silva Ferreira, Esperança Pereira da Silva, Maria Fernanda Alves Lamas Santos, Rosa Maria Ferreira da Silva Rodrigues Pinho e Vítor Augusto Pereira dos Santos.
Em virtude de eu, o secretário, ter chegado um pouco atrasado derivado ao curso de Administração Paroquial que anda a frequentar, não me foi possível estar presente ao início da reunião. Todavia, passo a descrever o ponto da situação, após a minha chegada.
Esta reunião visa definir e planificar os eventos das Comemorações dos quarenta anos da criação da Paróquia da Vergada havendo duas datas que não podem ser esquecidas pelos que aqui residem:
o dia 7 de Agosto de 1972 (data da Provisão Diocesana da Instituição da Paróquia)
e a data de 15 de Agosto de 1972 (data da entrada oficial como Igreja Matriz).
Para assinalar a data das Bodas de Esmeralda da criação da Paróquia (40 anos) prevêem-se as seguintes atividades:
Exposição de fotografias, documentação e materiais alusivos à localidade da Vergada.
Esta exposição está já garantida até ao ano de 1973 e terá como título “Alicerces da Paróquia”. Será aberta  a 4 de agosto e ficará exposta até ao dia 10 de setembro.
Conferência no dia 7 de Agosto, às 21 horas, sobre a proto-história, história da Paróquia até ao dia 15 de Agosto pelo Sr. Doutor de História Vergadense, Hugo Silva.
Estará também presente o Projectista desta Igreja Matriz e da Residência Paroquial (?) o Sr. Alberto Almeida.
Vamos falar aos Srs. Drs. Rui Guedes Ribeiro e Jorge Ferreira Ferreira para ver a possibilidade de estes poderem apresentar aquelas individualidades.
Conferência sobre a Paróquia Experimental e Definitiva de Cristo Rei da Vergada de 7 de Agosto de 1972 aos nossos dias.
Os oradores serão o Sr. Pe. Casimiro Pinto de Oliveira e o Sr. Dr. Pedro Ferreira (Maestro dos coros da Paróquia).
O Sr. Pe. Machado fará a apresentação do Sr. Pe. Casimiro
e a Sr.ª Dr.ª Ermelinda Ferreira fará a apresentação do Sr. Dr. Pedro Ferreira. Esta Conferência será no dia 9 de Agosto às 21 horas.
Bênção da Igreja, Dedicação da Igreja
e Bênção do Altar na Eucaristia do dia 15 de Agosto às 19 horas por Sua Excelência Reverendíssima, o Sr. Bispo D. João Evangelista Pimentel Lavrador.
Colocação de placards e placas alusivas às Comemorações.
Convívio/partilha com lanche/ajantarado para todos os inscritos e convidados no final do qual se partilhará o Bolo de Aniversário com o canto de Parabéns e do Hino da Paróquia.
A próxima reunião será no dia 21 de Julho às 21 horas.

E rematou-se o encontro com o balanço/ponto da situação do mês de Maria.
É redutor fazer o encerramento do mês de Maria na Paróquia e não ir ao encerramento proposto pela diocese. Dever-se-á, no futuro, fazer a procissão um dia ou dois antes do fim do mês ou então enviar uma delegação para representar a Paróquia junto da Diocese.
E nada mais havendo a tratar deu-se por finalizada a reunião pelas 23,30 horas da qual se lavrou a presente ata que depois de lida e aprovada será assinada….
  

quinta-feira, 21 de junho de 2012


                                                       XII Domingo Comum  
                                                SOLENIDADE DE S. JOÃO BAPTISTA
Nesta solenidade, a Palavra de Deus apresenta-nos a figura profética de João Baptista. Escolhido por Deus para ser profeta, ainda antes de nascer, ele é um “dom de Deus” ao seu Povo. Sublinhando a importância de João na história da salvação, a liturgia não deixa, contudo, de mostrar que João não é “a salvação”; ele veio, apenas, dirigir o olhar dos homens para Cristo e preparar o coração dos homens para acolher “a salvação” que estava para chegar.
A primeira leitura apresenta-nos uma misteriosa figura profética, eleita por Deus desde o seio materno, a fim de ser a “luz das nações” e levar a Palavra ao coração e à vida de todos os homens. Impressiona especialmente a centralidade que Deus assume na vida do profeta: toda a missão profética brota de Deus e sustenta-se de Deus.
Na segunda leitura, Paulo fala aos judeus de Antioquia do profeta João. Na perspectiva de Paulo, a missão de João consistiu em convidar os homens a uma mudança de vida e de mentalidade, numa espécie de primeiro passo para acolher o “Reino” que Jesus veio, depois, propor. Paulo deixa claro que João não é o Messias libertador, mas sim aquele que vem preparar o coração dos homens para acolher o Messias.
O Evangelho relata o nascimento de João. Na perspectiva de Lucas, os acontecimentos ligados ao seu nascimento mostram como o profeta João é um “dom de Deus”. Começa, nessa altura, a tornar-se claro para todos que Deus está por detrás da existência de João, e que a sua missão é ser um sinal de Deus no meio dos homens.

LEITURA I – Is 49,1-6
Leitura do Livro de Isaías
Terras de Além-Mar, escutai-me;
povos de longe, prestai atenção.
O Senhor chamou-me desde o ventre materno,
disse o meu nome desde o seio de minha mãe.
Fez da minha boca uma espada afiada,
abrigou-me à sombra da sua mão.
Tornou-me semelhante a uma seta aguçada,
guardou-me na sua aljava.
E disse-me:
«Tu és o meu servo, Israel,
por quem manifestarei a minha glória».
E eu dizia:
«Cansei-me inutilmente, em vão
e por nada gastei as minhas forças».
Mas o meu direito está no Senhor
e a minha recompensa está no meu Deus.
E agora o Senhor falou-me,
Ele que me formou desde o seio materno,
para fazer de mim o seu servo,
a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob
e reconduzir os sobreviventes de Israel.
Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor
e Deus é a minha força.
Ele disse-me então:
«Não basta que sejas meu servo,
para restaurares as tribos de Jacob
e reconduzires os sobreviventes de Israel.
Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação
chegue até aos confins da terra».

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 138
Refrão: Eu Vos dou graças, Senhor,
porque maravilhosamente me criastes.
Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto.
De longe penetrais o meu pensamento:
Vós me vedes quando caminho e quando descanso,
Vós observais todos os meus passos.
Vós formastes as entranhas do meu corpo
e me criastes no seio de minha mãe.
Eu Vos dou graças
por me terdes feito tão maravilhosamente:
admiráveis são as vossas obras.
Vós conhecíeis já a minha alma
e nada do meu ser Vos era oculto,
quando secretamente era formado,
modelado nas profundidades da terra.

LEITURA II – Actos 13,22-26
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Paulo falou deste modo:
«Deus concedeu aos filhos de Israel David como rei,
de quem deu este testemunho:
‘Encontrei David, filho de Jessé,
homem segundo o meu coração,
que fará sempre a minha vontade’.
Da sua descendência, como prometera,
Deus fez nascer Jesus, o Salvador de Israel.
João tinha proclamado, antes da sua vinda,
um baptismo de penitência a todo o povo de Israel.
Prestes a terminar a sua carreira, João dizia:
‘Eu não sou quem julgais;
mas depois de mim, vai chegar Alguém,
a quem eu não sou digno
de desatar as sandálias dos seus pés’.
Irmãos, descendentes de Abraão
e todos vós que temeis a Deus:
a nós é que foi dirigida esta palavra de salvação».
.

ALELUIA – cf Lc 1,76
Aleluia. Aleluia.
Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo,
irás à frente do Senhor a preparar os seus caminhos.

EVANGELHO – Lc 1,57-66.80
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho.
Os seus vizinhos e parentes souberam
que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício
e congratularam-se com ela.
Oito dias depois,
vieram circuncidar o menino
e deram-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas a mãe interveio e disse:
«Não, Ele vai chamar-se João».
Disseram-lhe:
«Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».
Perguntaram então ao pai, por meio de sinais,
como queria que o menino se chamasse.
O pai pediu uma tábua e escreveu:
«O seu nome é João».
Todos ficaram admirados.
Imediatamente se lhe abriu a boca
e se lhe soltou a língua e começou a falar,
bendizendo a Deus.
Todos os vizinhos se encheram de temor
e por toda a região montanhosa da Judeia
se divulgaram estes factos.
Quantos os ouviam contar
guardavam-nos em seu coração e diziam:
«Quem virá a ser este menino?»
Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
O menino ia crescendo
e o seu espírito fortalecia-se.
E foi habitar no deserto
até ao dia em que se manifestou a Israel.
 

                                     O GESTO DA PAZ

A Reforma geral da Liturgia, aprovada e decretada pelo II Concílio Ecuménico do Vaticano, não foi, propriamente, uma inovação, mas, 
com muito mais propriedade, um regresso às fontes.
Uma atitude consciente e prudente da Igreja que sempre colhe da sua Tradição, coisas novas e velhas.
De facto, antigos livros e documentos litúrgicos que a ciência 
e a paciência dos estudiosos tinham arrancado ao pó do esquecimento, 
referiam e davam-nos, com surpresa (?) 
a imagem de uma assembleia litúrgica viva e participante.
E, os trabalhos do Movimento Litúrgico, iniciado nos a1vores do séc. XX, 
foram, indubitavelmente, a preparação remota do Concílio. 
Enfim, o “produto final” da reforma, concretizado no Missal de Paulo VI, 
é, por isso, bem mais”tradicional”( para gáudio dos tradicionalistas!) 
do que o seu predecessor de Trento, 
recuperando va1iosos elementos celebrativos que, 
no decorrer dos séculos, ou tinham sido suprimidos ou ficado obscurecidos. 
Basta referir 
a estrutura geral da celebração, 
a homilia, 
a oração dos fiéis, 
a unidade da oração eucarística, 
o gesto da paz... 
A aplicação, contudo, nem sempre foi a mais correcta, 
porque aqui e ali foi demasiado apressada e, 
naturalmente, superficial.
Concretamente, o rito da paz, 
situado entre os ritos de preparação da Comunhão, 
antes da fracção do pão, consta de uma oração pela paz 
e unidade da Igreja dita em voz alta pelo Sacerdote 
e de uma saudação que ele dirige à assembleia. Depois, 
se for oportuno (cfr. Insrrução geral do Missal Romano, 
nomeadamente n° 154), convida todos os fiéis a saudarem-se 
entre si comum gesto recíproco, 
expressivo do mesmo dom de Cristo Ressuscitado. 
Este gesto obteve, em muitos lados, uma adesão entusiástica, 
mas também suscitou, por vezes, algum constrangimento entre os fiéis. 
Com efeito, facilmente como se verifica hoje, ainda, na prática, 
foi desvalorizado, em mero gesto social. 
Isto aparece patente nos cânticos que arbitrariamente, 
se entoam, 
ampliando um gesto que deveria ser sóbrio e, 
como tal, 
não é acompanhado de canto ou música. 
Ta1vez se possa recuperar o seu sentido verdadeiro, 
com a1guma oportuna catequese.
Para tal, o importante que se corrijam certos excessos 
e desacertos que nascem de uma errada ou deficiente compreensão da razão de ser e do sentido deste gesto. 
E que pensar do espectáculo pouco edificante de certas celebrações nupciais?
Enfim, basta atentar na inflação( e aflição!)
a que se assiste, em algumas celebrações, 
quando alguns devotos procuram “cumprimentar” individualmente o maior número possível de fiéis presentes, 
multiplicando deslocações descabidas, 
gerando a sensação errada de que foí para isso que ali vieram, 
esquecendo que se trata, tão só, 
de um simples e importante momento de preparação para a comunhão, 
ponto culminante desta parte da Missa.
Sejamos claros:  
o rito da paz não é o “momento social” da Missa
nem esta pode perder nunca o seu carácter religioso ou sagrado. 
Para os cumprimentos, 
venham mais cedo 
ou fiquem para o fim da Missa, 
pois que, para isso, são os adros das nossas igrejas, 
ou outros espaços disponíveis. 
Pelo contrário, fazendo parte dos ritos da comunhão, 
o gesto da paz é libertado de qua1quer reducionismo horizontalista. 
Na verdade é Cristo que fundamenta e postula a comunhão fraterna, 
e é na “Paz de Cristo” ressuscitado (cf. Lc. 24, 36) 
que os irmãos se reconhecem e saúdam.
Não é necessário, nem conveniente, 
que todos saúdem a todos: para a verdade do sina1 basta que, 
cada um, saúde com sobriedade, simpatia e cortesia, quem está junto a si. 
E, assim, sem sair do seu lugar, pela mediação do próximo, 
saudará também os mais distantes e paz que o Senhor nos deu e deixou, 
nos recolherá a todos no Seu amor.
DA VOZ PORTUCALENSE

quinta-feira, 14 de junho de 2012


                           Festa da Profissão de Fé
                        na Comunidade Paroquial de 
                             Cristo Rei da Vergada.
Foi um Grande Dia para esta Vintena de Jovenzinhos (as)
Que renovaram os seus Compromissos Baptismais
E professaram a Sua Fé  Cristã , Católica, Adulta
e Comprometida na Comunidade
E na Igreja.
Um trabalho, uma tarefa conjunta de todos:
Pais, Catequista, Paróquia, toda a Comunidade!
Parabéns a todos!
Muita Fidelidade 
e Compromisso!
Sem dúvida um marco histórico para todos,
de modo particular  para os meninos(as)
e para a Paróquia em Celebração Festiva 
dos seus 40 anos ( Bodas de Esmeralda)
de Fundação e Instituição.
Datas de 7 e 15 de Agosto de 2012!
Parabéns!
Com o agradecimento da
FOTO ALVES-VERGADA

Alguns aspectos práticos da preparação 
e celebração do Sacramento do Matrimónio

1. “Uma vez que o Matrimónio estabelece os cônjuges num estado público de vida na Igreja, é conveniente que a sua celebração seja um acto público, integrado numa celebração litúrgica, perante o sacerdote (ou testemunha qualificada da Igreja), as testemunhas e a assembleia dos fiéis” (Catecismo da lgreja Católica, n.°1663).

2. A celebração do sacramento do matrimónio, como cada celebração litúrgica, é celebração dos mistérios da fé. Para que possa produzir abundantes frutos espirituais, deve ser cuidadosamente preparada. É da máxima conveniência que os noivos, com antecedência, comuniquem ao pároco a sua intenção, a fim de que possam, com ele, estabelecer um programa de preparação, remota e próxima, rea1mente adaptado, não apenas às suas disponibilidades, mas sobretudo às suas carências espirituais. Aconselhe-se vivamente a participação num CPM e valorize-se a catequese sacramenta1, nomeadamente sobre a Eucaristia e o Sacramento da Reconciliação ou Penitência.

3. Celebre-se, se possível, o matrimónio dentro da missa, excepto o matrimónio misto(entre um católico e um baptizado noutra confissão religiosa) e o matrimónio entre um católico e um não baptizado, os quais deverão ter lugar dentro de uma celebração da Pa1avra.

4.Não se inclua, na celebração nupcial o sacramento do Baptismo ou de outros sacramentos. Não parece conveniente que, por regra, esta celebração se insira no quadro da celebração dominical da comunidade paroquial.

5. Evitem os noivos, se possível, marcar o seu matrimónio, na Quaresma. Dado o carácter penitencial deste tempo, a celebração terá um carácter sóbrio em todas as suas manifestações, também e sobretudo exteriores (ornamentação, música).
Evite-se absolutamente a celebração do Matrimónio na Sexta-feira da paixão do senhor e no Sábado Santo.

6. Os cânticos a utilizar sejam adequados ao rito do matrimónio e exprimam a fé da Igreja, tendo em conta de modo especial a importância do Salmo responsorial na liturgia da Palavra. E o que se diz da escolha dos cânticos vale também para a escolha das obras musicais.

7. Os arranjos da igreja serão inspirados pela simplicidade e pelo bom gosto e deverão respeitar índole específica e arquitectónica da igreja. E sempre à comunidade com o seu responsável e serviços, que compete realizar e orientar a ornamentação da igreja. Em nenhum caso deverão ser ocasião de ostentação social, desfigurar o ambiente sagrado do espaço litúrgico, provocar divisões na comunidade, favorecer a acepção de pessoas ou causar escândalo aos mais desfavorecidos.

8. Se, no mesmo dia, houver mais de um casamento, os noivos e familiares deverão pôr-se de acordo. com a mediação da Igreja, para se realizar apenas um único arranjo floral.

9. Mas, sobretudo, o lugar da celebração, as vestes litúrgicas, os livros e objectos devem brilhar pela limpeza, asseio, ordenação do espaço. com a convicção que esse é ome1hor arranjo e cujo desmaze1o não é edificante.

10. As reportagens fotográficas e filmadas sejam feitas, no máximo por duas pessoas. Dê-se preferência a profissionais (se possível, credenciados) que conheçam o carácter, o sentido e o desenrolar da celebração. Não devem ser permitidas gravações integrais (de som e imagem) da celebração. Para essas reportagens, observadas as normas diocesanas, sugerem-se: o acolhimento dos noivos, a procissão de entrada, o momento do consentimento e da entrega das alianças, o gesto da paz e o fim da celebração (assinaturas da acta do casamento, entrega das flores a Nossa Senhora e saída dos esposos). O uso do flash ou projectores, seja evitado ou, no mínimo, limitado. Os operadores deverão ocupar um lugar fixo e discreto, de modo a não perturbar o rito e a participação da assembleia. A ninguém é permitida a gravação de som ou de imagem, dentro da igreja, sem autorização, e advirtam-se, para tal, operadores anónimos, constantes da assembleia.