sábado, 23 de abril de 2011

Cristo Ressuscitou!! Allelluia !! JESUS NÃO MORRE... ELE VIVE!!!

JESUS NÃO MORRE... ELE VIVE
“Por que procuram entre os mortos aquele que vive?” (Lc. 24,5)
 Jesus foi assassinado, mas é imortal. Continua sendo memorizado por seus seguidores/as.
Jesus não foi assassinado por acaso ou por engano, nem por destino e muito menos por “vontade de Deus”: Deus não é sádico para fazer sofrer e se alegrar com o assassinato de alguém.
Jesus foi assassinado por aquilo que disse e fez, pelas atitudes e posicionamentos que tomou.
O seu assassinato foi consequência do confronto com adversários ideológicos, teológicos, religiosos e políticos que se sentiram ameaçados com a nova proposta teológica, política e social de Jesus.
Jesus percebeu o conflito, deu-se conta da conspiração e foi vislumbrando a hora decisiva. Teve várias tentações. Podia se omitir, demitir, fugir ou simplesmente abandonar o “Projecto de Deus”.
A mística da fidelidade/paixão pelo “Pai” e a compaixão pelo “povo sofrido como ovelhas sem pastor” deram a Jesus toda a força/convicção para assumir até as últimas consequências.
Como Jesus muitos outros assumiram a vida pelo “Ideal de Deus”. São Oscar Romero dizia: “Se me matarem ressuscitarei nas lutas de meu povo”.
Deus ressuscitou Jesus na união, comunhão e lutas dos cristãos. Os/as discípulos/as, primeiro amedrontados/as de portas fechadas, abriram as mentes e os corações, no “partir do pão”, reabraçaram a caminhada de Jesus e fizeram ressurgir Jesus em várias partes do mundo.
Fizeram memória histórica e eucarística de Jesus e concluíram: Jesus tinha razão, passou fazendo o bem e nós somos e seremos testemunhas de tudo isso.
Para além de lamentar e contemplar o assassinato doloroso de Jesus e seu sepultamento é preciso fazê-lo ressuscitar na sociedade actual, tornar visível e actuante sua vida apaixonada pelo Projecto Deus e pelo povo sofrido.
Feliz Ressurreição de Jesus entre nós.

A caminho de Jerusalem


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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Semana Santa: Domingo de Ramos, Semana Maior, Tíduo Pascal: PÁSCOA!!!

Semana Santa
Quinta - Feira Santa  - 21 de Abril –  Vergada - 20.00 horas
Caldas de São Jorge  20.00 horas
Sexta-Feira Santa - 22 de Abril -  Vergada - 20.00  horas
Caldas de São Jorge  20.00 horas
Sábado Santo - Vigília Pascal - 23 de Abril - Vergada - 21.00   horas
Caldas de São Jorge  21.00 horas
Domingo de Páscoa - 24 de Abril - Vergada - 09.00 horas
Caldas de São Jorge  07.00 horas - Eucaristia da R.ão Procissão
Caldas de São Jorge 14.00h – Enc.to do Compasso ( Visita Pascal)
Vergada Vergada - 19.00 horas – Enc.to do Compasso ( Visita Pascal)

Igreja Matriz da Vergada necessita urgentemente de Obras Interiores e Exteriores!!!

Igreja Matriz da Vergada necessita urgentemente de Obras Interiores e Exteriores!!!
Pela Nova visibilidade que lhe dá a A41 torna-se necessário
pintar exteriormente a Torre,
Iluminar a Igreja , 
a Torre, 
o Relógio 
e o Campanário!
Conclusões óbvias da Comissão Executiva da Paróquia:
No dia 12 de Abril de dois mil e onze, pelas 21,00 horas e na Sala Nova desta Paróquia de Cristo Rei da Vergada, estiveram reunidos os membros da Comissão Executiva recentemente eleitos, tendo como Presidente o seu Pároco – Pe. António Teixeira Machado e respectivos membros: Srª D. Esperança Pereira da Silva e os Srs. Floriano José Ferreira da Silva, José António Barbosa Cardoso, João José Couto Batista Pinto, Manuel Avelino Alves Cardoso e o secretário Jacinto Cardoso. Estiveram também presentes as Srªs. D. Maria Eugénia Pinto Tavares e Maria Manuela da Silva Ribeiro Batista Pinto. O Sr. Daniel César Cardoso Santos não esteve presente nesta reunião.
Os pontos agendados são os seguintes:
1 Leitura da Acta anterior
2.Aprovação ou não da mesma.
3.Boas Vindas à nova Comissão Executiva.
4.Leitura da Nomeação da Comissão Executiva.
5.Celebrações e Festividades.
6. Obras e iniciativas da Paróquia
7. Andamento da Catequese
8.Redistribuição das tarefas
9. Agendamento da próxima reunião
10. Outros assuntos
Pontos 1 e 2 – Leitura da Acta anterior e Aprovação.Foi lida e aprovada a Ata anterior do dia 31 de Janeiro de 2011.
Pontos 3 – Seguidamente o Pároco deu as boas-vindas à nova Comissão Executiva, recentemente proposta ao Paço e agora nomeada por este.
Ponto 4 - Leitura da Nomeação da Comissão Executiva da Paróquia de Cristo Rei da Vergada, aprovada pelo Sr. Bispo, e cujo terminus será em Dezembro de 2012.
Ponto 5 - Celebrações e Festividades 
No Domingo de Ramos a Missa será às 10 horas com bênção dos mesmos no adro da Igreja.
Na Quinta-Feira Santa as cerimónias principiam às 20 horas, assim como na Sexta-Feira Santa. No Sábado Santo, a Vigília Pascal começa com a bênção do fogo às 21 horas.
No dia de Páscoa há Missa às 9 horas e uma outra, da recolha das cruzes do compasso, às 19 horas. Após a Missa das 9 horas sairá o Compasso. Ter muita atenção com os novos itinerários e, por esse motivo, à alteração do horário da chegada da cruz para evitar surpresas desagradáveis.
No dia 1 de Maio é a 1ª Comunhão (Comunhão solene). A Eucaristia é às 10 horas.
No dia 31 de Maio haverá o encerramento do mês de Maria com Procissão de Velas às 21,30 horas seguindo-se depois a Eucaristia.
No dia 23 de Junho, Festa do Corpo de Deus, é a Profissão de Fé com a Celabração  às 10 horas. De tarde haverá a Procissão Eucarística na Vigararia de Santa Maria da Feira. O  Pároco faz  questão  que a Paróquia esteja  representada pelo menos com o Juiz da Cruz e pelos Acólitos co o turíbulo. Como os Seminários não têm alfaias religiosas como pálio e lanternas é necessário que alguém se voluntarize e se ofereça para emprestar e levar essas alfaias. O pároco gostava que a Vergada se voluntaria-se e participasse pelo menos com a Cruz Paroquial e com o turíbulo. E o convite fica já feito para o próximo ano em relação àquelas alfaias.
A Festa em honra de Nosso Senhor das Febres e de Nossa Senhora da Livração será no dia 10 de Julho. Há festeiros, todavia ainda não se apresentaram ao serviço, mas a festa religiosa far-se-á nos moldes tradicionais.
Haverá uma novena que se iniciará no dia 27 de Junho e terminará no dia 6 de Julho. (Aos Sábados e Domingos não há novena).
Na Quinta-feira anterior à festa, dia 7 de Julho, haverá a tradicional Procissão das Luzes às 21,30 horas seguindo-se depois a celebração da Eucaristia.
No dia 10 de Julho, festa de Nosso Senhor das Febres e de Nossa Senhora da Livração haverá a Missa habitual às 9 horas e a Missa Solene será às 17 horas. Após esta Missa sairá a tradicional procissão pelo itinerário habitual. Como não se apresentaram festeiros, o Sr. Floriano irá contactar a Tuna de Argoncilhe ou outra para participarem na procissão. A parte recreativa ficará ao encargo das colectividades locais, espalhando-se por sketches, concursos de karaoke, teatro e outra iniciativas do meio atendendo às vicissitudes pecunianiário-financeiras da localidade e não só…
Nota: Anexo calendarização das festas e celebrações no final da acta, para quem desejar consultar e para obstar a que a acta seja demasiado extensa [i]
Ponto 6 - Obras e iniciativas da Paróquia 
Recobertura do telhado da Igreja.
É a obra mais urgente que a nossa Igreja Matriz necessita. Este ano houve muita chuva dentro da Igreja e sala nova porque existem diversas telhas de amianto/fibrocimento partidas. Para ver se se consegue realizar esta obra, o folar do compasso reverterá para a dita recobertura
Criação de um guarda-vento
É tecnicamente viável. Evitará que se fale na Igreja, pois na Casa de Deus deve haver silêncio e ser unicamente um local de oração
Passeio à volta da Igreja para que se possa andar de joelhos e assim se satisfazer promessas
Pintura de interiores deteriorados e acabamentos nas escadarias de acesso ao salão, WC e Secretariado de Catequese
Pintura exterior da Igreja. A Junta de Freguesia de Argoncilhe ofereceu-se há algum tempo para fornecer materiais e tintas.
 Ponto 7 - Andamento da Catequese
O Pároco presenciou que há algumas crianças malcomportadas nas salas de catequese. À Igreja e à Catequese só vai quem quer, pois não há obrigatoriedade de frequentar estes locais como acontece nas escolas (embora seja recomendável e louvável quem persevere na Fé e procure que a mesma cresça, se desenvolva e se fortaleça…). Assim, deverão tomar-se medidas para que tal não aconteça, e caso se mostre necessário ter-se-á de falar com os pais para que estes chamem à atenção os filhos. Por outro lado, as Catequistas devem merecer um grande apoio de todos nós pelo trabalho, dedicação e empenho que dedicam aos nossos filhos e à Comunidade.
Ponto 8 - Redistribuição das tarefas
À semelhança da Comissão Executiva anterior os Srs.:
Floriano José Ferreira da Silva fica encarregue das obras, conservação e melhoramentos;
Jacinto Cardoso é o secretário e responsável pelos ministros extraordinários da comunhão, leitores, acólitos, equipe missionária e movimentos da paróquia;
José António Barbosa Cardoso é o tesoureiro;
João José Couto Batista Pinto e Manuel Avelino Alves Cardoso ficam encarregados da liturgia, do canto coral e da animação litúrgica.
Ponto 9 - Agendamento das próximas reuniões:
Dia 3 de Maio - reunião para o Conselho Paroquial de Pastoral;
Dia 8 de Maio - tomada de posse do Conselho Paroquial de Pastoral e Comissão Executiva.
Dia 10 de Maio: Reunião da Comissão Executiva da Paróquia.
Ponto 10  - Outros assuntos.
Durante o tempo da Quaresma houve várias iniciativas que se devem louvar.
Entre elas foi a encenação / representação do Evangelho por parte da Comissão das Iniciativas; a Liturgia das Horas, etc.
Contudo, depois da Quaresma pára-se um pouco com estas iniciativas para não cansar e deixá-las para os tempos mais fortes do ano. Até porque o Pároco fica com o tempo muito reduzido para ir celebrar a Eucaristia nas Caldas de S. Jorge.
E nada mais havendo a tratar foi encerrada a reunião passando um pouco depois das 24 horas da qual se lavrou a presente ata que depois de lida e aprovada será assinada pelo presidente e por mim que a secretariei.
(Pe. António Teixeira Machado)
(Jacinto Cardoso)

Início Solene da Quaresma
Quarta-Feira de Cinzas
9 de Março 2011
Vergada                   18.00 horas
Caldas de São Jorge 19.30 horas
Via Sacras Quaresmais
Todas as Sextas-Feiras:
11,18,25 de Março
1,8,15,21 de Abril
Vergada                    17.00 horas
Caldas de São Jorge 18.30 horas
Oração de Vésperas
Todos os Domingos da Quaresma
Vergada                    18.00 horas
Caldas de São Jorge 15.00 horas
Semana Santa
Domingo de Ramos
Domingo de Ramos
17 de Abril 2011
Vergada                    10.00 horas
Caldas de São Jorge 10.10 horas
Semana Santa
Quinta - Feira Santa
Quinta - Feira Santa
21 de Abril
Vergada                     20.00 horas
Caldas de São Jorge  20.00 horas
Semana Santa
Sexta-Feira Santa
Sexta-Feira Santa
22 de Abril
Vergada                    20.00  horas
Caldas de São Jorge  20.00 horas
Semana Santa
Sábado Santo
Sábado Santo
23 de Abril
Vergada                   21.00   horas
Caldas de São Jorge  21.00 horas
Domingo de Páscoa
Domingo de Páscoa
24 de Abril
Vergada                     09.00 horas
Caldas de São Jorge  07.00 horas
Caldas de São Jorge 14.00h
Vergada     19.00 horas
Festa do Pai Nosso
Vergada
Não tem Confissões
19 de Março  - Sábado – 17 .00 horas

1ª Comunhão
Comunhão Solene
Vergada Confissões 28 de Abril : 5ª Feira 18.30 horas
1 de Maio – II Dº Páscoa – 10.00 horas
Caldas de São Jorge C.ção 10.15 horas
Festa das Bem-Aventuranças
Vergada Confissões 06 de Maio: 6ª Feira 18.30 horas
O7 de Maio – Sábado -   17.00 horas
Festa da Palavra
Vergada Confissões 12 de Maio: 5ª Feira 18.30 horas
14 de Maio – Sábado -   17.00 horas
Festa do Credo
Vergada Confissões   3 de Junho : 6ª Feira 18.30 horas
4 de Junho – Sábado – 17.00 horas
Festa do Envio
Vergada Confissões  9 de Junho  : 5ª Feira 18.30 horas
11 de Junho – Sábado -17.00 horas
Festa da Vida
Vergada Confissões 16 de Junho  : 5ª Feira 18.30 horas
18 de Junho – Sábado -17.00 horas
Profissão de Fé
Vergada Confissões 21 de Junho : 3ª Feira 18.30 horas
23 de Junho – Corpo de Deus -10.00 horas
Encerramento do Mês de Maio
Vergada31 de Maio
31 de Maio – Terça-feira às 21.30 horas



1ºDia- 24 Junho – 6ª Feira
Novena  21.00 horas com Missa

Dia - 25 Junho Sábado
Missa às 18.00 horas

Dia - 26 Junho-Domingo
Missa às 9.00 horas

2ºDia- 27 Junho –  2ªFeira
Novena  21.00 horas com Missa

3ºDia –28 Junho – 3ª Feira
Novena  21.00 horas com Missa

4ºDia –29 Junho – 4ª Feira
Novena  21.00 horas com Missa

5ºDia- 30 Junho – 5ª Feira
Novena  21.00 horas com Missa

6ºDia- 1 Julho—6ªFeira
Novena  21.00 horas com Missa

Dia - 2 Julho - Sábado
Missa 18.00 horas

Dia - 3 -Domingo
Missa às 9.00 horas

7ºDia- 4 Julho -2ªFeira
Novena  21.00 horas com Missa

8ºDia- 5 Julho – 3ªFeira
Novena  21.00 horas com Missa

9ºDia – 6 Julho – 4ª Feira
Novena  21.00 horas com Missa

Dia - 7 Julho – 5ªFeira
Procissão de Luzes às 21.30 horas com Missa

Dia-8 Julho – 6ªFeira
Missa 18.00 horas - FESTA

Dia - 9 Julho - Sábado
Missa 18.00 horas - FESTA

Dia - 10 Julho - Domingo
Manhã : Missa 9.00 horas - FESTA
Tarde : Missa 17.00 horas  -   Procissão - FESTA

Dia - 11 Julho - Segunda
FESTA

Dia - 12 Julho - Terça
FESTA

Dia - 17 Julho - Domingo
 FESTA DE SÃO JORGE
Missa Campal nas Termas 10.00 Horas
Solene Procissão ao Calvário18.00 horas

sábado, 16 de abril de 2011

ANO A - DOMINGO DE RAMOS

ANO A - DOMINGO DE RAMOS - Tema do Domingo de Ramos
A liturgia deste último domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.


LEITURA I – Is 50,4-7

Leitura do Livro de Isaías

O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo,
para que eu saiba dizer uma palavra de alento
aos que andam abatidos.
Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos,
para eu escutar, como escutam os discípulos.
O Senhor Deus abriu-me os ouvidos
e eu não resisti nem recuei um passo.
Apresentei as costas àqueles que me batiam,
e a face aos que me arrancavam a barba;
não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam.
Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio,
e, por isso, não fiquei envergonhado;
tornei o meu rosto duro como pedra,
e sei que não ficarei desiludido.



SALMO RESPONSORIAL – Salmo 21 (22)

Refrão: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?

Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».

Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.

Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.


LEITURA II – Fil 2,6-11

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO – Filip 2,8-9

Escolher um dos refrães:

Refrão 1: Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.
Refrão 2: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai.
Refrão 3: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai.
Refrão 4: Glória a Vós, Senhor, Filho do Deus vivo.
Refrão 5: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória.
Refrão 6: Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor.
Refrão 7: A salvação, a glória e o poder a Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.

EVANGELHO – Mt 26,14 - 27,66

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

N Naquele tempo,
um dos doze, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes:
R «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?»
N Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E a partir de então,
Judas procurava uma oportunidade para O entregar.
No primeiro dia dos Ázimos,
os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe:
R «Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?»
N Ele respondeu:
J «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe:
‘O Mestre manda dizer:
O meu tempo está próximo.
É em tua casa que eu quero celebrar a Páscoa
com os meus discípulos’».
N Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado,
e prepararam a Páscoa.

N Ao cair da noite, sentou-Se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, declarou:
J «Em verdade vos digo:
Um de vós há-de entregar-Me».
N Profundamente entristecidos,
começou cada um a perguntar-Lhe:
R «Serei eu, Senhor?»
N Jesus respondeu:
J «Aquele que meteu comigo a mão no prato
é que há-de entregar-Me.
O Filho do homem vai partir,
como está escrito acerca d’Ele.
Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue!
Melhor seria para esse homem não ter nascido».
N Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou:
R «Serei eu, Mestre?»
N Respondeu Jesus:
J «Tu o disseste».

N Enquanto comiam,
Jesus tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
J «Tomai e comei: Isto é o meu Corpo».
N Tomou em seguida um cálice,
deu graças e entregou-lho, dizendo:
J «Bebei dele todos,
porque este é o meu Sangue, o Sangue da aliança,
derramado pela multidão,
para remissão dos pecados.
Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira,
até ao dia em que beberei convosco
o vinho novo no reino de meu Pai».

N Cantaram os salmos
e seguiram para o Monte das Oliveiras.

N Então, Jesus disse-lhes:
J «Todos vós, esta noite, vos escandalizareis por minha causa,
como está escrito:
‘Ferirei o pastor e dispersar-se-ão as ovelhas do rebanho’.
Mas, depois de ressuscitar,
preceder-vos-ei a caminho da Galileia».
N Pedro interveio, dizendo:
R «Ainda que todos se escandalizem por tua causa,
eu não me escandalizarei».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo:
Esta mesma noite, antes do galo cantar,
Me negarás três vezes».
N Pedro disse-lhe:
R «Ainda que tenha de morrer contigo, não Te negarei».
N E o mesmo disseram todos os discípulos.

N Então, Jesus chegou com eles a uma propriedade,
chamada Getsémani
e disse aos discípulos:
J «Ficai aqui, enquanto Eu vou além orar».
N E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,
começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.
Disse-lhes então:
J «A minha alma está numa tristeza de morte.
Ficai aqui e vigiai comigo».
N E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra,
enquanto orava e dizia:
J «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.
Todavia, não se faça como Eu quero,
mas como Tu queres».
N Depois, foi ter com os discípulos,
encontrou-os a dormir e disse a Pedro:
J «Nem sequer pudestes vigiar uma hora comigo!
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca».

N De novo Se afastou, pela Segunda vez, e orou, dizendo:
J «Meu Pai,
se este cálice não pode passar sem que Eu o beba,
faça-se a tua vontade».
N Voltou novamente e encontrou-os a dormir,
pois os seus olhos estavam pesados de sono.
Deixou-os e foi de novo orar, pela terceira vez,
repetindo as mesmas palavras.
Veio então ao encontro dos discípulos e disse-lhes:
J «Dormi agora e descansai.
Chegou a hora em que o Filho do homem
vai ser entregue às mãos dos pecadores.
Levantai-vos, vamos.
Aproxima-se aquele que Me vai entregar».
N Ainda Jesus estava a falar,
quando chegou Judas, um dos Doze,
e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus,
enviada pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal:
R «Aquele que eu beijar, é esse mesmo. Prendei-O».
N Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse-Lhe:
R «Salve, Mestre!».
N E beijou-O.
Jesus respondeu-lhe:
J «Amigo, a que vieste?».
N Então avançaram, deitaram as mãos a Jesus
e prenderam-n’O.
Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada,
desembainhou-a e feriu um servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe uma orelha.
Jesus disse-lhe:
J «Mete a tua espada na bainha,
pois todos os que puxarem da espada morrerão à espada.
Pensas que não posso rogar a meu Pai
que ponha já ao meu dispor mais de doze legiões de Anjos?
Mas como se cumpririam as Escrituras,
segundo as quais assim tem de acontecer?».
N Voltando-Se depois para a multidão, Jesus disse:
J «Viestes com espadas e varapaus para Me prender
como se fosse um salteador!
Eu estava todos os dias sentado no templo a ensinar
e não Me prendestes...
Mas, tudo isto aconteceu
para se cumprirem as Escrituras das profetas».
N Então todos os discípulos O abandonaram e fugiram.

N Os que tinham prendido Jesus
levaram-n’O à presença do sumo sacerdote Caifás,
onde os escribas e os anciãos se tinham reunido.
Pedro foi-O seguindo de longe,
até ao palácio do sumo sacerdote.
Aproximando-se, entrou e sentou-se com os guardas,
para ver como acabaria tudo aquilo.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio
procuravam um testemunho falso contra Jesus
para O condenarem à morte,
mas não o encontravam,
embora se tivessem apresentado muitas testemunhas falsas.
Por fim, apresentaram-se duas que disseram:
R «Este homem afirmou:
‘Posso destruir o templo de Deus
e reconstruí-lo em três dias’».
N Então, o sumo sacerdote levantou-se e disse a Jesus:
R «Não respondes nada?
Que dizes ao que depõem contra Ti?»
N Mas Jesus continuava calado.
Disse-Lhe o sumo sacerdote:
«Eu Te conjuro pelo Deus vivo,
que nos declares se és Tu o Messias, o Filho de Deus».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o disseste.
E Eu digo-vos:
vereis o Filho do homem
sentado à direita do Todo-poderoso,
vindo sobre as nuvens do céu».
N Então, o sumo sacerdote rasgou as vestes, dizendo:
R «Blasfemou.
Que necessidade temos de mais testemunhas?
Acabais de ouvir a blasfémia. Que vos parece?»
N Eles responderam:
R «É réu de morte».
N Cuspiram-Lhe então no rosto e deram-Lhe punhadas.
Outros esbofeteavam-n’O, dizendo:
R «Adivinha, Messias: quem foi que Te bateu?»

N Entretanto, Pedro estava sentado no pátio.
Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe:
R «Tu também estavas com Jesus, o galileu».
N Mas ele negou diante de todos, dizendo:
R «Não sei o que dizes».
N Dirigindo-se para a porta,
foi visto por outra criada que disse aos circunstantes:
R «Este homem estava com Jesus de Nazaré».
N E, de novo, ele negou com juramento:
R «Não conheço tal homem».
N Pouco depois, aproximaram-se os que ali estavam
e disseram a Pedro:
R «Com certeza tu és deles, pois até a fala te denuncia».
N Começou então a dizer imprecações e a jurar:
R «Não conheço tal homem».
N E, imediatamente, um galo cantou.
Então, Pedro lembrou-se das palavras que Jesus dissera:
«Antes do galo cantar, tu Me negarás três vezes».
E, saindo, chorou amargamente.

Ao romper da manhã,
todos os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo
se reuniram em conselho contra Jesus,
para Lhe darem a morte.
Depois de Lhe atarem as mãos,
levaram-n’O e entregaram-n’O ao governador Pilatos.

Então Judas, que entregara Jesus,
vendo que Ele tinha sido condenado,
tocado pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata
aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
R «Pequei, entregando sangue inocente».
N Mas eles replicaram:
R «Que nos importa? É lá contigo».
N Então, arremessou as moedas para o santuário,
saiu dali e foi-se enforcar.
Mas os príncipes dos sacerdotes
apanharam as moedas e disseram:
R «Não se podem lançar no tesouro,
porque são preço de sangue».
N E, depois de terem deliberado,
compraram com elas o Campo do Oleiro.
Por este motivo se tem chamado àquele campo,
até ao dia de hoje, «Campo de Sangue».
Cumpriu-se então o que fora dito pelo profeta:
«Tomaram trinta moedas de prata,
preço em que foi avaliado
Aquele que os filhos de Israel avaliaram
e deram-nas pelo Campo do Oleiro,
como o Senhor me tinha ordenado».

N Entretanto, Jesus foi levado à presença do governador,
que lhe perguntou:
R «Tu és o Rei dos judeus?»
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos, nada respondeu.
Disse-Lhe então Pilatos:
R «Não ouves quantas acusações levantam contra Ti?»
N Mas Jesus não respondeu coisa alguma,
a ponto de o governador ficar muito admirado.

Ora, pela festa da Páscoa,
o governador costumava soltar um preso,
à escolha do povo.
Nessa altura, havia um preso famoso, chamado Barrabás.
E, quando eles se reuniram, disse-lhes:
R «Qual quereis que vos solte?»
Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?»
N Ele bem sabia que O tinham entregado por inveja.
Enquanto estava sentado no tribunal,
a mulher mandou-lhe dizer:
R «Não te prendas com a causa desse justo,
pois hoje sofri muito em sonhos por causa d’Ele».

N Entretanto, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos
persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás
e fizesse morrer Jesus.
O governador tomou a palavra e perguntou-lhes:
R «Qual dos dois quereis que vos solte?»
N Eles responderam:
R «Barrabás».
N Disse-lhes Pilatos:
R «E que hei-de fazer de Jesus, chamado Cristo?»
N Responderam todos:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?»
N Mas eles gritavam cada vez mais:
R «Seja crucificado».
N Pilatos, vendo que não conseguia nada
e aumentava o tumulto,
mandou vir água
e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo:
R «Estou inocente do sangue deste homem.
Isso é lá convosco».
N E todo o povo respondeu:
R «O seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos».
N Soltou-lhes então Barrabás.
E, depois de ter mandado açoitar Jesus,
entregou-lh’O para ser crucificado.
Então os soldados do governador
levaram Jesus para o pretório
e reuniram à volta d’Ele toda a coorte.
Tiraram-Lhe a roupa e envolveram-n’O num manto vermelho.
Teceram uma coroa de espinhos e puseram-Lha na cabeça
e colocaram uma cana na sua mão direita.
Ajoelhando diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo:
R «Salve, rei dos judeus!»
N Depois, cuspiam-Lhe no rosto
e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.
Depois de O terem escarnecido,
tiraram-Lhe o manto, vestiram-Lhe as suas roupas
e levaram-n’O para ser crucificado.

N Ao saírem,
encontraram um homem de Cirene, chamado Simão,
e requisitaram-no para levar a cruz de Jesus.
Chegados a um lugar chamado Gólgota,
que quer dizer lugar do Calvário,
deram-Lhe a beber vinho misturado com fel.
Mas Jesus, depois de o provar, não quis beber.
Depois de O terem crucificado,
repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte,
e ficaram ali sentados a guardá-l’O.
Por cima da sua cabeça puseram um letreiro,
indicando a causa da sua condenação:
«Este é Jesus, o rei dos judeus».

Foram crucificados com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo;
Se és Filho de Deus, desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes,
juntamente com os escribas e os anciãos,
também troçavam d’Ele, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Se é o Rei de Israel,
desça agora da cruz e acreditaremos n’Ele.
Confiou em Deus:
Ele que O livre agora, se O ama,
porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’».
N Até os salteadores crucificados com Ele o insultavam.

Desde o meio-dia até às três horas da tarde,
as trevas envolveram toda a terra.
E, pelas três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eli, Eli, lema sabachtani!»,
N que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?»
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Um deles correu a tomar uma esponja,
embebeu-a em vinagre,
pô-la na ponta duma cana e deu-Lhe a beber.
Mas os outros disseram:
R «Deixa lá. Vejamos se Elias vem salvá-l’O».
N E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.

N Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo;
a terra tremeu e as rochas fenderam-se.
Abriram-se os túmulos
e muitos dos corpos de santos que tinham morrido
ressuscitaram;
e, saindo do sepulcro, depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
Entretanto, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,
ao verem o tremor de terra e o que estava a acontecer,
ficaram aterrados e disseram:
R «Este era verdadeiramente Filho de Deus».

N Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres
que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para O servirem.
Entre elas encontrava-se Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José,
e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Ao cair da tarde,
veio um homem rico de Arimateia, chamado José,
que também se tinha tornado discípulo de Jesus.
Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
E Pilatos ordenou que lho entregassem.
José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo
e depositou-o no seu sepulcro novo
que tinha mandado escavar na rocha.
Depois rolou uma grande pedra para a entrada do sepulcro,
e retirou-se.
Entretanto, estavam ali Maria Madalena e a outra Maria,
sentadas em frente do sepulcro.

No dia seguinte, isto é, depois da Preparação,
os príncipes dos sacerdotes e os fariseus
foram ter com Pilatos e disseram-lhe:
R «Senhor, lembrámo-nos do que aquele impostor disse
quando ainda era vivo:
‘Depois de três dias ressuscitarei’.
Por isso, manda que o sepulcro seja mantido em segurança
até ao terceiro dia,
para que não venham os discípulos roubá-lo
e dizer ao povo: ‘Ressuscitou dos mortos’.
E a última impostura seria pior do que a primeira».
N Pilatos respondeu:
R «Tendes à vossa disposição a guarda:
ide e guardai-o como entenderdes».
N Eles foram e guardaram o sepulcro,
selando a pedra e pondo a guarda.