terça-feira, 31 de agosto de 2010

Novos Párocos para a Vigararia de Santa Maria da Feira


Novos Párocos para a Vigararia de Santa Maria da Feira

P.Orlando Cardoso de Sousa
Nasc.: 06/Dez/74 - Ord.: 09/Jui/06
Pároco de Rio Meão
Paços de Brandão  - Igreja Matriz 5 de Setembro 10.30 Igreja Matriz


P.Agostinho Sebastião Watela
(Diocese de Benguela)
Nasc.: 14/Abr/66 - Ord.: 30/Ago/97

P.Arnaldo dos Prazeres Farinha,
Nasc.: 12/Dez/80- Ord.: 29/Jul/07
Guisande  Igreja Matriz 5 de Setembro 15.00 horas



P.Marco António Moreira da Silva,
Nasc. 31/Ago/81
 - Ord.: 09/Jul/06
Pároco de Arrifana e Romariz
 
 Igreja Matriz de Sanfins dia 5 de Setembro 18.00 horas


Fé e Religião nada têm a ver com Violência e Retrógrados!!!

Fé e Religião nada têm a ver com Violência e Retrógrados!!!
Segundo muitos novos ateus que atacaram de forma vociferante Deus e a religião nos últimos anos, a religião não é somente irritante, mas também prejudicial e má.
Muitos deles acusam a religião de ser propagadora de divisões, ódio e violência.
Não é verdade, replica David Brog em seu livro "In Defense of Faith: The Judeo-Christian Idea and the Struggle for Humanity" (Em defesa da fé: a ideia judaico-cristã e a luta pela humanidade. Encounter Books).
Brog é um escritor judeu e director de Christians United for Israel.
A tradição judaico-cristã foi o antídoto mais eficaz do Ocidente contra as perigosas tendências da natureza humana que propiciam a violência, sustenta.
Sim, houve épocas no passado em que a fé tendia à intolerância,
mas devemos ver além de algumas imperfeições da nossa tradição religiosa e reconhecer os muitos benefícios da nossa herança espiritual, explica Brog.
Não somos bons simplesmente por nascer, observa,
e no passado a maioria das pessoas estava dividida
em tribos,
etnias
e nações,
cada uma enfrentava as outras.
A mudança radical que a tradição judaico-cristã trouxe, aponta,
é a ideia de que todos os seres humanos são criados à imagem de Deus
e de que estamos chamados a amar todos os nossos próximos, sem excepção.
Brog chama isso de "ideia judaico-cristã"
e diz que isso não só foi uma inovação no Ocidente,
mas que continua inspirando nossa mais alta ética até a actualidade.
A compaixão que sentimos pela vítima de um terremoto no Haiti,
ou por uma vítima da AIDS na África
é um altruísmo que é excepcional na história humana,
e temos de agradecer à tradição judaico-cristã por isso, acrescenta.
Cruzadas e Inquisição
Um dos capítulos do livro está dedicado ao que Brog considera mitos sobre atrocidades.
Trata sobretudo das cruzadas
e da inquisição espanhola,
tema que surge quase de maneira inevitável quando se ataca o cristianismo.
É verdade que, em ambos os episódios históricos,
foram vistas atrocidades,
mas Brog mantém que é necessário que consideremos
o que ocorreu na perspectiva correcta.
As cruzadas aconteceram em uma era de contínua guerra
entre as potências cristãs
e muçulmanas.
Durante esses conflitos,
os muçulmanos eram normalmente os agressores,
e também na maior parte das vezes,
os vencedores.
Por isso, sustenta Brog, é incorrecto pintar os cruzados
como uma espécie de sanguinários
e intolerantes cristãos.
Na verdade, trata-se de um dos assaltos
no conflito entre duas civilizações.
As forças cristãs levaram a cabo atrocidades durante as cruzadas,
mas - argumenta Brog - os líderes da Igreja
estiveram na vanguarda na hora de tentar parar a violência injustificada.
Quanto à inquisição, Brog explica que,
longe de ser a força impulsora depois de uma espécie de perseguição violenta,
a Igreja foi frequentemente mais
uma barreira a superar e um freio aos excessos.
É verdade que o Papa Sisto IV publicou, em 1478,
a bula que autorizava a inquisição espanhola,
mas Brog continua com sua defesa,
dizendo que, assim que o Vaticano soube dos excessos da inquisição,
interveio para tentar detê-las.
Vários papas, nos anos seguintes,
continuaram adoptando medidas para conter a inquisição, acrescenta.
Ao concluir esta secção do livro,
Brog afirma que a Igreja Católica não era a força
que impulsionava a violência anti-semita das cruzadas
ou da inquisição,
mas que, pelo contrário, havia buscado limitar tal violência.
Dessa forma, estes dois episódios
não provam que a religião seja uma fonte de conflitos humanos.
Não obstante, adverte, revelam a necessidade de estar vigilantes,
a fim de que a fé não se corrompa pela natureza humana prejudicada.
Vida humana
Um dos capítulos do livro examina o tema da santidade da vida humana.
Brog compara isso com a prática comum do infanticídio no Império Romano.
O código legal romano permitia matar qualquer filho homem deformado ou fraco, ou qualquer menina, sem importar se eram saudáveis ou não.
Tanto judeus como cristãos se opunham com força a isso e afirmavam que não era lícito matar um inocente.
Brog sustenta que a única razão pela qual hoje reconhecemos a santidade e igualdade de todos os seres humanos no Ocidente se deve à herança judaico-cristã.
"A maioria das civilizações, através da maior parte da história humana, nunca chegou a esta visão", acrescenta.
Se algum filósofo do Iluminismo tivesse acolhido
e abraçado este conceito da santidade da vida humana,
dificilmente teria podido acreditar que oferecia uma contribuição original ao fazê-lo, sustenta Brog, já que a ideia vem directamente da Bíblia,
que a maioria deles tinha lido.
O perigo hoje, afirma, é que a ciência está pulando o muro que separa os seres humanos do reino animal e trata o homem somente como um animal.
Somos advertidos com frequência sobre o perigo de que a religião se introduza em campos que não lhe competem, observa Brog, mas quando se trata da moralidade, é necessário que a ciência respeite sua falta de competência.
"Quando a ciência se aventura para além de suas áreas de interesse no reino da moralidade, costuma deixar cadáveres em seu caminho", adverte Brog.
A mesma advertência se aplica à filosofia, continua Brog.
Ainda que todos nós nos beneficiamos da tradição clássica e dos filósofos do Iluminismo, há limites ao que a filosofia pode nos ensinar.
A tradição judaico-cristã atribui aos seres humanos um valor que vai além das suas capacidades e contribuições individuais.
E argumenta que, infelizmente, a filosofia leiga tentou muitas vezes quebrar esta situação e submeter-nos a sistemas de avaliação bem menos benignos.
Entre os perigos que Brog enumera, está a eugenesia, popular nos anos 20 e 30, que justificava a esterilização das pessoas consideradas inferiores, sancionada como prática legítima nada menos que pelo Tribunal Supremo dos Estados Unidos.
Para que não pensemos que isso é só uma singularidade histórica,
Brog aponta que hoje há filósofos, como Peter Singer, que estão a favor do infanticídio e da eutanásia.
Genes egoístas
O capítulo intitulado "Transcender nossos genes egoístas" está dedicado a mostrar como ambas as religiões, a judaica e a cristã, dão uma grande importância ao amor aos demais. Isso se baseia no escrito no primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, no Gênesis, em que se diz que Deus criou o homem à sua própria imagem. Esta pode muito bem ser a ideia mais revolucionária de toda a história humana, assegura Brog.
Acreditar nisso implica em aceitar que estamos investidos de um valor acima de todos os demais seres criados e este é o fundamento de todos os direitos humanos.
Não só estabelece o valor supremo de cada vida humana, mas também afirma a igualdade de todos os seres humanos.
Em uma interessante secção, Brog explica que o amor aos demais está no centro da tradição judaica, rejeitando a ideia de que na época de Jesus o judaísmo havia se reduzido à observância de algumas leis e rituais frios.
Há, no entanto, diferenças significativas entre o cristianismo
e o judaísmo, admite.
Contudo, deixando de lado as muitas questões teológicas que separam ambos, quando se chega à questão da moralidade, há uma marcada afinidade, comenta Brog.
Como o judaísmo, o cristianismo acentua a necessidade de agir em nome do amor que prega. Além disso, observa o autor, o exemplo último de amor em acção é a crucifixão de Jesus.
Voltando ao dia de hoje, comenta que o facto de que o Papa Bento XVI tenha escolhido para sua primeira encíclica o tema do amor é muito significativo.
Podemos discrepar sobre se há um Deus, mas - observa Brog - não podemos negar que a tradição judaico-cristã foi o meio primário
pelo qual pudemos conseguir avanços éticos.
Rejeitar a religião só levará a um aumento do sofrimento humano e do mal.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sacramento, Casamento, Aventura e .. Peripécias!!


… A ideia é abolir precisamente a parte da tradição.
Logo à partida, porque os enamorados recebem a bênção não de um padre mas da «mãe natureza”, em toda a sua força nas ilhas açorianas.
E de uma espécie de regresso ao essencial que se fala, algo por que as comunidades citadinas anseiam cada vez mais, desorientadas com o ritmo quotidiano.
Para tal comunhão essencial, a proposta da Teles Travel Agency, dona de uma experiência de mais de sessenta anos, desdobra-se nos quatro elementos naturais - Ar, Fogo, Terra e Água - , e usa-os como pretexto para cerimónias que partem da diferenciação e da irreverência como factores x -  e isso, num tempo em que
a ida à igreja se tornou uma experiência quase penosa para a maioria dos convidados
e o copo de água, uma obrigação tediosa, vale muito.
«Os elementos associam-se de imediato a algo puro, próximo das necessidades mais básicas do ser humano», explica Catarina Teles, responsável pela empresa familiar, com sede na ilha Terceira.
….
Comecemos pela Água.
A proposta da Teles é dizer o «sim, aceito» num mergulho no oceano do arquipélago - laboratório de excelência dos investigadores, tal a biodiversidade.
Se casar é um grande passo, fazê-lo no lugar de onde viemos deverá ser uma daquelas experiências para guardar no baú das memórias intensas - é claro que as fotos que registam o momento também lá estarão, para ajudar a recordar
Mas a profundidade não é a única possibilidade do Atlântico.
Afinal, há a1go em particular que constantemente põ
e os Açores em destaque, em documentários da BBC: os cetáceos.
E a ideia é tê-los como testemunhas de tão importante acontecimento e, logo a seguir, se os noivos desejarem, nadar com os golfinhos e ba1eias que circundam as ilhas - e estas são as opções mais «banais».
Casar no meio do oceano abordo de um veleiro, ou no topo da montanha do Pico, no alto dos seus 2351 metros;
ou até mesmo dentro da cratera de um vulcão - extinto, entenda-se -  na ilha Terceira, são outras possibilidades que apenas poderiam acontecer neste arquipélago, perdido a meio de dois continentes.
O vulcão chama-se Algar do Carvão, tem estalagmites e esta1actites com mais de quatro milhões de anos, uma acústica única (ali acontecem regularmente concertos de música clássica) e fica bem no centro da ilha Terceira, conhecida pelas suas festas e pela hospitalidade.
Como experiências de Terra, a aposta é casar numa ilha e passar a lua-dc-mcl nas restantes. Ao mesmo elemento - Fogo, claro está — associa-se a gastronomia açoriana (há as cracas, o cozido das Furnas, o Verdelho do Pico...).
…….
E os convidados?
«A ideia é que em vez de convidarem duzentas pessoas para um casamento, façam a1go mais privado, entre vinte a quarenta pessoas,
e ofereçam aos amigos uma escapadela inesquecível», desmistificá-la …
Mas a ousadia das propostas da Teles Travel Agency não fica por aqui.
Falta ainda a «Boda Surpresa» e consiste simplesmente num pedido de casamento daqueles de filme, no topo de uma escada em caracol — no Hotel Caracol, na ilha Terceira  - e, caso a resposta seja o esperado sim, tudo acontece a dois no espaço de uma semana. 
(Extracto da Revista do JN)
……

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

“Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro:

Sobre a Urgência da Igreja ser Missionária, crescer, desenvolver-se e tornar-se adulta convém lembrar as Palavras de Sua Santidade o Papa Bento XVI aos fiéis no Porto:
“Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos,
ou julgamos ter,
de nosso
e seguro:
seria morrer a prazo,
enquanto presença de Igreja no mundo,
que aliás só pode ser missionária,
no movimento expansivo do Espírito.
Desde as suas origens,
o povo cristão advertiu com clareza a importância de comunicar a Boa Nova de Jesus a quantos ainda não a conheciam.
Nestes últimos anos,
alterou-se o quadro antropológico,
cultural,
social
e religioso da humanidade;
hoje a Igreja é chamada a enfrentar desafios novos
e está pronta a dialogar com culturas
e religiões diversas,
procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos.
O campo da missão ad gentes apresenta-se hoje notávelmente alargado
e não definível apenas segundo considerações geográficas;
realmente aguardam por nós não apenas os povos não-cristãos
e as terras distantes,
mas também os âmbitos sócio-culturais
e sobretudo os corações
que são os verdadeiros destinatários da actividade missionária do povo de Deus.”

Iniciativas a tomar para o próximo triénio (2011-2013)!! Paróquia de Cristo Rei da Vergada – Santa Maria da Feira


 Paróquia de Cristo Rei da Vergada – Santa Maria da Feira
Iniciativas a tomar para o próximo triénio (2011-2013)
Ano 2010
Dia Mundial das Missões – 17 de Outubro ( Domingo )
Dia de Todos os Santos – 1 de Novembro ( Segunda-Feira)
Dia de Finados – 2 de Novembro  ( Terça-Feira)
Dia da Imaculada Conceição – 8 de Dezembro ( Quarta-Feira)
Dia de Natal – 25 de Dezembro (Sábado)
Ano 2011
Dia Mundial da Paz – 1 de Janeiro ( Sábado)
Carnaval – 8 de Março – ( Terça-Feira)
Quarta-Feira de Cinzas – 9 de Março
Quinta – Feira Santa – 21 de Abril
Sexta-Feira Santa – 22 de Abril
Sábado Santo – 23 de Abril
Páscoa ( Domingo )- 24 de Abril
Encerramento do Mês de Maria – 31 de Maio  ( Terça-Feira)
Corpo de Deus – 23 de Junho ( Quinta-Feira)
Novena do Senhor da Febres e Senhora da Livração:
28 de Junho ( Quarta-Feira ) a 6 de Julho
Procissão de Luzes  - 7 de Julho
Festa do Senhor das Febres e Senhora da Livração- 10 de Julho
Senhora da Assunção – 15 de Agosto ( Segunda –Feira)
Dia Mundial das Missões – 16 de Outubro ( Domingo)
Dia de Todos Santos – 1 de Novembro ( Terça-Feira)
Dia de Finados – 2 de Novembro  ( Quarta-Feira)
Dia da Imaculada Conceição – 8 de Dezembro ( Quinta-Feira)
Dia de Natal – 25 de Dezembro (Domingo)
A acrescentar  as Festas da Caminhada Catequética
 
Ano 2012  
Dia Mundial da Paz – 1 de Janeiro ( Domingo)
Carnaval – 21 de Fevereiro – ( Terça-Feira)
Quarta-Feira de Cinzas – 22 de Fevereiro
Quinta – Feira Santa – 5 de Abril
Sexta-Feira Santa – 6 de Abril
Sábado Santo – 7 de Abril
Páscoa ( Domingo )- 8  de Abril
Encerramento do Mês de Maria – 31 de Maio  ( Quinta-Feira)
Corpo de Deus – 7 de Junho ( Quinta-Feira)
Novena do Senhor da Febres e Senhora da Livração:
2  de Junho ( Segunda-Feira ) a 11 de Julho
Procissão de Luzes  - 12 de Julho
Festa do Senhor das Febres e Senhora da Livração- 15 de Julho
Senhora da Assunção – 15 de Agosto ( Quarta-Feira)
Dia Mundial das Missões – 21 de Outubro ( Domingo)
Dia de Todos Santos – 1 de Novembro ( Quinta-Feira)
Dia de Finados – 2 de Novembro  ( Sexta-Feira)
Dia da Imaculada Conceição – 8 de Dezembro ( Segunda-Feira)
Dia de Natal – 25 de Dezembro (Terça-Feira)
A acrescentar  as Festas da Caminhada Catequética

Ano 2013  
Dia Mundial da Paz – 1 de Janeiro ( Terça-Feira)
Carnaval – 13 de Fevereiro – ( Terça-Feira)
Quarta-Feira de Cinzas – 14 de Fevereiro
Quinta – Feira Santa – 24 de Abril
Sexta-Feira Santa – 25 de Abril
Sábado Santo – 26 de Abril
Páscoa ( Domingo )- 28  de Abril
Encerramento do Mês de Maria – 31 de Maio  ( Sexta-Feira)
Corpo de Deus – 13 de Junho ( Quinta-Feira)
Novena do Senhor da Febres e Senhora da Livração:
30  de Junho ( Segunda-Feira ) a 10 de Julho
Procissão de Luzes  - 11 de Julho
Festa do Senhor das Febres e Senhora da Livração - 14 de Julho
Senhora da Assunção – 15 de Agosto ( Quinta -Feira)
Dia Mundial das Missões – 20 de Outubro ( Domingo)
Dia de Todos Santos – 1 de Novembro ( Sexta-Feira)
Dia de Finados – 2 de Novembro  ( Sábado)
Dia da Imaculada Conceição – 8 de Dezembro ( Segunda-Feira)
Dia de Natal – 25 de Dezembro (Quarta -Feira)
A acrescentar  as Festas da Caminhada Catequética


O ano pastoral 2010-2011 continuará a Missão.
Antes de mais, porque ela se desenrolará até Dezembro, com as acções de referência preparadas pelos Secretariados Diocesanos e tudo o mais que as comunidades cristãs fizerem no mesmo sentido.
Também porque os dois primeiros meses de 2011 serão dedicados à recolha e avaliação de quanto se fez desde Janeiro passado, o que é absolutamente necessário para obter a visão de conjunto e melhor detectar os “sinais dos tempos” que a Missão evidenciou, ou seja, as aberturas pessoais e colectivas às propostas evangélicas mais adequadas e urgentes.
Daqui mesmo resultarão as prioridades diocesanas para os próximos anos, aliás integradas no reforço que as Dioceses portuguesas querem dar à “formação para a missão – formação na missão”.

Os meses seguintes poderão ser aproveitados nas Vigararias
e outras instâncias pastorais para reproduzirem
e incrementarem à escala local ou sectorial alguma acção conjunta de evangelização,
na esteira do que a Missão Diocesana abriu e mostrou mais oportuno.
Em todo o caso, a atitude missionária e evangelizadora definirá mais e mais a vida das comunidades, em torno da presença viva e vivificante de Cristo e alargando o seu Reino de caridade, justiça e paz, em crescente quantidade e qualidade, a todos os domínios sociais e culturais.
Para isso existe a Igreja
e assim se define a nossa Diocese, no melhor seguimento do que o Santo Padre nos disse na memorável Eucaristia de 14 de Maio último na cidade do Porto.
A respectiva homilia deve ser retomada em todas as comunidades como texto-base de programação pastoral.
A par deste movimento geral de missão e nova evangelização,
insistiremos sempre na capacitação carismática e ministerial da Igreja diocesana.
Manteremos a oração pelas vocações,
que de há dois anos para cá se tem redobrado nas nossas comunidades, com promissora adesão.
Acolheremos sempre e agradecidamente a participação dos institutos religiosos no trabalho diocesano, segundo os respectivos carismas, o mesmo se dizendo dos movimentos reconhecidos.
Dedicaremos a maior atenção e companhia aos Seminários diocesanos - Nossa Senhora da Conceição (Sé), Bom Pastor e Redemptoris Mater -, bem como à pastoral vocacional e ao Pré-seminário.
Igualmente o faremos ao Diaconado permanente,
para reforçar o respectivo papel na nossa vida eclesial:
no próximo mês de Dezembro serão ordenados os primeiros diáconos do novo ciclo formativo, para sublinharem a dimensão diaconal do ministério ordenado,
ligando mais estreitamente a vida pastoral com a sociedade, o trabalho, a família e as urgências sócio-caritativas,
além de prestarem um indispensável contributo ao nosso presbitério, por agora escasso e sobrecarregado de tarefas.
Será mesmo possível que – também pela colaboração dos diáconos – os nossos sacerdotes se possam dedicar mais largamente àquilo que lhes é tão próprio – e hoje crescentemente procurado - 
como o acompanhamento espiritual dos fiéis,
a Reconciliação
e o Culto Eucarístico.
Daremos todo o lugar ao apostolado laical,
habilitando e apoiando os nossos cristãos para uma presença cada vez mais evangelizadora na vida familiar e social, segundo a sua condição e vocação específicas, absolutamente requeridas na nossa cultura secular mas não fechada aos verdadeiros testemunhos cristãos.
Um ano, em suma, para continuarmos em missão.
Tendo a sua abertura oficial a 9 de Setembro (Festa da Dedicação da Sé do Porto), levar-nos-á mais longe e mais fundo no coração de Deus e do mundo, em louvor e serviço.
Assim nos guiará a Virgem Mãe, na qual tudo recomeçou, acolhendo e incarnando a Palavra divina
ANO PASTORAL - MISSÃO 2010 CONTINUANDO...

 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Carta de um Padre Missionário salesiano uruguaio em Angola Martín Lasarte

Carta de um Padre Missionário salesiano uruguaio
em Angola Martín Lasarte

Uma arvore que cai
faz mais barulho que uma floresta que cresce".

Segue carta do padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, de 06 de abril e endereçada ao jornal norte-americano The New York Times. Nela expressa seus sentimentos diante da onda midiática despertada pelos abusos sexuais de alguns sacerdotes enquanto surpreende o desinteresse que o trabalho de milhares religiosos suscita nos meios de comunicação.

Eis a carta:

Querido irmão e irmã jornalista: sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação.
Há vinte anos vivo em Angola como missionário.
Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes.
Não há palavras que justifiquem estes actos.
Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais frágeis, dos mais indefesos.
Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a protecção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.
Vejo em muitos meios de informação, sobretudo no vosso jornal, a ampliação do tema de forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote pedófilo.
Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70, outro na Austrália dos anos 80
e assim por diante, outros casos mais recentes...

Certamente, tudo condenável!
Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas, outras exageradas, cheias de ódio.

É curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos pelos quatro cantos do mundo!

Penso que ao vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena (Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONGs não estavam autorizadas;
que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os deslocados de guerra e os que retornaram;
que tenhamos salvo a vida de milhares de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como com a distribuição de alimentos e sementes;
que tenhamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças...

Não é do interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu destino.

Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhimento, para que se desintoxiquem da gasolina,
que alfabetize centenas de presos;
que outros sacerdotes, como o padre Stefano, tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos
e até violências e que procuram um refúgio.

Tão pouco que Frei Maiato com os seus 80 anos, passe de casa por casa confortando os doentes e desesperados.
Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra natal
e sua família para servir os seus irmãos em um leprosário,
em hospitais,
campos de refugiados,
orfanatos para crianças acusadas de feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de Aids, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a seropositivos... ou, sobretudo, em paróquias
e missões dando motivações às pessoas para viver e amar.

Não é notícia que, meu amigo, o padre Marcos Aurelio,
por salvar jovens durante a guerra de Angola,
os tenha transportado de Kalulo a Dondo,
e ao voltar à sua missão tenha sido metralhado no caminho;
que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas,
tenham morrido num acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais mais recônditas;
que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma simples malária por falta de atendimento médico;
que outros tenham saltado pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal.
No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região... Nenhum passa dos 40 anos.

Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote “normal” em seu dia a dia,
em suas dificuldades e alegrias consumindo,
sem barulho,
a sua vida a favor da comunidade que serve.
A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa-Notícia,
essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa.
Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.

Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes.
O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico.
É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir os seus irmãos.
Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano;
e também beleza e bondade como em cada criatura...
Insistir de forma obsessiva
e perseguidora em um tema,
perdendo a visão de conjunto,
cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido.
Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade,
o Bem
e a Beleza.
Isso o fará nobre em sua profissão.
Em Cristo,
Pe. Martín Lasarte, SDB.

sábado, 21 de agosto de 2010

Padre skater faz sucesso no Youtube


Se não fosse pecado, muitos skaters teriam inveja da perícia do padre Zoltan Lendvai sobre a tábua. De batina negra até aos pés, o pároco húngaro descobriu neste desporto radical uma forma de atrair mais jovens para a igreja. Na internet já ultrapassou  400 mil visitas. Veja o vídeo.
A pequena cidade húngara de Redics ganhou outra agitação desde que o padre Zoltan Lendvai se transformou numa estrela do YouTube. Em bom rigor, Zoltan Lendvai, de 45 anos, não descobriu nada. O seu mérito foi antes o de actualizar uma prática de São João Bosco, padre italiano do século XIX.
Como contou à agência Reuters, o padre húngaro foi inspirado pela forma como o padre italiano cativava, então, os mais jovens e os mais desfavorecidos para ouvir os seus sermões – através de jogos.
“Senti muitas vezes que esta é a forma de aproximar um pouco mais as pessoas de Jesus”, disse.
Não foi aos 45 que Lendvai foi aprender a dominar o skate, algo que seria ainda mais invulgar.
Simplesmente, o padre reciclou o que aprendeu, aos 14 anos, no tempo que era somente um rapaz a praticar um desporto radical.
Hoje, tem a responsabilidade de inspirar, religiosamente, uma comunidade inteira. E a de cativar o mais difícil dos públicos a passar uma hora numa igreja a ouvir um sermão: crianças e adolescentes. Segundo a BBC, três adolescentes que nunca tinham ido à igreja, começaram a frequentar o templo assiduamente depois de conhecerem a habilidade do padre em cima de um skate. Mas a verdade, é que, nem quando de fé se trata, parece que ninguém dá nada a ninguém em troca de nada. Para estes jovens, as palavras dominicais não foram suficientes e o padre viu-se levado a comprar seis pranchas de skate para os seus novos fiéis.
O vídeo “Funny priest skateboarding”, disponível no YouTube, poderá inspirar muitos mais no Planeta.
Ou então não.
Será mais um fenómeno de curta duração e puro entretenimento. ( Do JN)
O que um pároco tem de fazer  para “cativar incrédulos”?!


1.Dar sacramentos a esmo : a ateus, apóstatas, incréus e maledicentes.
2. Casar todo e qualquer cara mesmo que já vivam amigados e amancebados há “n” anos
3. Fazer procissões  com ateus, impraticantes , com fanfarras de mini-saia e com cavalos largando estrume a perfumar ruas da terra.
4. A fazer funerais a quem sempre fugiu da Igreja e sempre hostilizou.
Coitados dos Párocos!
Coitados dos abades!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

Compromisso de Missa Dominical...na Profissão de Fé!!!

Compromisso de Missa Dominical:
Tempo de Férias,  De Descanso 
de Recarregar Baterias
Para o Corpo, para a mente, para o psíquico,
Mas a alma, a Fé, a Crença, essas não têm férias
Pois têm a eternidade para as ter!