quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Antigos alunos do Seminário da Caála Pretendem, e é bem merecida homenagem Ao Reverendo Padre Nuno Gentil Tavares Ferreira

Antigos alunos do Seminário da Caála
Pretendem  ( e é bem merecida)  homenagem
Ao Reverendo Padre Nuno Gentil Tavares Ferreira.
Eis o pedido feito por um Antigo Aluno:
"Eu chamo-me Artur Castro
e faço parte de um grupo de antigos seminaristas de Angola.
Temos o costume de realizar um encontro de confraternização anual.
No encontro mais recente, realizado em Fátima, em Junho pp,
acordámos realizar o próximo em Vergada,
terra natal do senhor P. Nuno, antigo Reitor do Seminário da Caála, Diocese do Huambo em Angola,
tendo em vista uma homenagem póstuma
àquela figura que muitos de nós têm como referência.
É a este propósito que me dirijo à V. Revª,
uma vez que o nosso programa inclui uma componente religiosa, nomeadamente uma missa
e uma romagem ao cemitério da localidade de que o senhor é pároco.
Por isso agradeço que V. Revª me diga se posso ir ter consigo a fim de o pôr ao corrente do programa de modo mais pormenorizado,
sem criarmos qualquer perturbação no normal funcionamento
 da  paroquia.
Sem mais assunto de momento,
queira aceitar o nosso antecipado agradecimento.
Em nome do grupo
Artur Castro ".

Resposta do Reverendo Abade da Paróquia de Cristo Rei da Vergada:
“Não vejo qualquer óbice.
Antes apoio
e elogio a iniciativa.
Todavia necessário se torna
saber do projecto
e programa.
Personalidades convidadas,
a convidar.
Penso que Superior da Congregação
tem o seu lugar.
O Bispo Titular
ou representativo da Diocese do Porto,
Personalidades autárquicas
E Família têm o seu lugar.
E um monumento na Praça de Cristo Rei da Vergada
será um bom memorial exemplar e significativo.
O Pároco da Paróquia de Cristo Rei da Vergada
P. António Machado
Contacto: 96 600 65 02"
O reverendo Padre Nuno Gentil Tavares Ferreira nascido
em Ordonhe-Argoncilhe, a 9 de Marco de 1926,
faleceu em Vergada a 27 de Novembro  de 2009
É filho de Augusto José Ferreira
e Maria Pereira Tavares.
 Entrou para o Seminário da Congregação do Espírito Santo, em 1939 e foi ordenado sacerdote, na Igreja dos Santos Mártires, em Viana do Castelo, a 30 de Setembro de 1951.
Em 1952, partiu para as missões de Angola para a Diocese do Huambo, antiga Nova Lisboa, e ali permaneceu até Julho de 1971 como professor, Vice-Reitor e Reitor desde 1958.
Em 1971, foi nomeado pároco de Kaála, segunda cidade do Huambo, nomeado consultor diocesano e membro do concelho presbiteral.
Em 1975, veio de férias a Portugal, onde permanece, devido a situação bélica em Angola.
Em 1976 foi nomeado pároco de Bitarães e Gondalães, em Paredes, Diocese do Porto. Fez parte do concelho presbiteral desta diocese.
Em 1983 foi transferido para Gulpilhares.
Alí permaneceu ate 1987, data em que foi solicitado para o
Lar Universitário da Pontinha, pelos Bispos de Angola e
o Sr. D. Júlio deu o consentimento escrevendo:
 “Eu, é claro que necessito de si na Diocese do Porto, onde tem trabalhado, mas você é necessário onde o solicitam”.
Regressou a Diocese do Porto, onde permaneceu, auxiliando os colegas que solicitavam os seus serviços.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Pároco da Paróquia de Cristo Rei da Vergada, Deseja a todos Boas Festas

 O Pároco da Vila Termal de Caldas de São Jorge
E da Paróquia de Cristo Rei da Vergada
(Argoncilhe-Moselos)
Deseja todas Boas Festas,
Feliz Natal
E Próspero Novo de 2011.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Celebrar o Natal


Celebrar o Natal - Meditação Oportuna.
Celebramos hoje o Natal.
É um costume tão piedoso... Uma árvore de Natal com luzinhas:
No momento em que aconteceu, realmente e alguns graciosos presentes, o júbilo das crianças e um pouco de música natalícia, são sempre formosos e comoventes.
E se entra o religioso para intensificar o ambiente, então, será ainda mais belo e emocionante.
Todos temos sempre, em segredo - quem tomará a mal?, um pouco de compaixão por nós próprios.
E, por isso, buscamos certo ambiente pacífico e consolador.
Algo assim como se acariciássemos a cabeça de uma criança que chora e lhe disséssemos: não é tão grave, tudo se arranjará outra vez.
Não será mais que isto o Natal?
Será isto o principal?
Ou melhor, a sua beleza e sentimentalidade, a sua tranquilidade e intimidade, não serão apenas o eco débil do facto que propriamente se celebra neste dia e que acontece num lugar completamente distinto, muito mais alto nos céus, muito mais profundo  nos abismos, e muito mais íntimo
na alma?
A alegria e a paz do Natal serão apenas um estado de alma em que nos refugiamos ilusoriamente?
Ou antes a exteriorização, a celebração sagrada de um acontecimento verdadeiro, ao qual nos abrimos com toda a energia do coração para que também aconteça em nós e por nós?
Porque, de cada vez, o referido acontecimento é verdade e realidade, mesmo que nós não o queiramos reconhecer?
Mesmo quando, nele, não vejamos mais que um pouco de romantismo pueril e placidez burguesa?
Natal é algo mais que um estado de alma confortador.
 Neste dia, nesta santa noite, trata-se do Menino, o Menino único. do Filho de Deus que se fez homem, ao nascer.
Tudo o resto ou vive disso ou então morre e converte-se em ilusão.
Natal quer dizer: Ele chegou, tornou clara a noite.
Fez da noite da nossa escuridão, da nossa ignorância, da noite da nossa angústia e desespero, uma noite de Deus, uma santa noite.
Isto quer dizer Natal.
No momento em que aconteceu, realmente para todos os tempos, deve continuar a ser realidade, através desta festa, no nosso coração e no nosso espírito.
Se nós, homens, confiamos nas percepções correntes da nossa cega vida de cada dia, deveríamos chegar, quer se trate de coisa importantes quer de triviais, à conclusão aterradora e desesperada de que nada acontece no mundo.
De que tudo é um perpétuo surgir e desaparecer de acontecimentos pessoais que, por um lado, são bons e alegres e por outro, a maioria das vezes, são tristes e maus.
E que, em última análise, tudo gira em volta de si mesmo, sem finalidade e direcção, que tudo se destroça cega e irremissivelmente e que os homens escondem a absurda carência de finalidade dos acontecimentos, sempre que recusam pensar no dia seguinte.
Para nós próprios, somos um enigma eternamente cruel, um enigma de morte.
Se contemplamos o nascimento do menino que hoje celebramos, apenas a partir do nosso ponto de vista, poderíamos exclamar cheios de melancolia e amargura, o que se encontra no capítulo catorze do livro de Job: «O homem nascido de mulher vive tempo curto e farta-se de misérias.
Brota como uma flor e murcha, foge como a sombra e não deixa rasto».
Por nós mesmos, seríamos como um pequeno ponto de luz na escuridão sem fronteiras que apenas conseguiria tornar mais terríveis as trevas. Seríamos uma conta que nunca se salda.
Seríamos seres precipitados no tempo, em que tudo se desvanece. Obrigados à existência sem termos sido interrogados, carregados de trabalho e decepção, vivendo o tormento e o castigo da pr6pria culpa. Começando a suportar a morte no próprio momento em que nascemos, inseguros e perseguidos.
Distraindo-nos enganosamente de tudo isto, como crianças, com o que se chama o lado bom da vida. Mas que não o seria, na realidade, a não ser o meio refinado que julga que o tormento e a tortura da vida não terminam demasiado depressa.
Mas, se com Fé decidida, esclarecida e, sobretudo, audaz, dizemos: «E Natal».
Então, apregoamos que, no mundo e na minha vida, irrompeu um facto que alterou tudo isso a que chamamos mundo e nossa vida.
Que extinguiu o «nada de novo debaixo do sol» do antigo orador e o cruel eterno retorno do filósofo moderno.
 Facto pelo qual a nossa noite, a terrível, fria e deserta - pois que o corpo e o espírito esperam morrer de frio , se tornou a noite de Deus, a santa noite. O Senhor está aqui.
O Senhor da criação e da minha vida. Esse Deus já não olha, desde o eterno («todo no uno de uma só vez»), desde a sua eternidade, a eterna mutação da minha vida destroçada.
A eternidade faz-se tempo.
O Filho faz-se homem.
A eterna razão do mundo, o que dá sentido a toda a realidade, faz-se carne. E, por isso, se transformam o tempo e a vida do homem.
Porque o próprio Deus se fez homem. Não que, entretanto, tivesse deixado de ser o próprio Verbo eterno de Deus, com toda a sua glória e felicidade incompreensível. Mas tornou-se verdadeiramente homem.
E agora Lhe interessa a Si pr6prio este mundo e o seu destino...
Não se Lhe outorga nenhuma concessão especial, mas partilha a mesma sorte com todos nós: fome, fadiga, inimizade, amargura da morte e de uma morte miserável.
E o que é mais inverosímil é que a infinitude de Deus receba e aceite a limitação humana.
Que a felicidade suprema receba a tristeza da terra, a vida e a morte. Contudo, essa escura luz da Fé, só ela, toma as nossas noites claras, noites santas.
(Kart Rhaner, Kieines Kirchnenjarhr, Munich 1954)
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Celebrar o Natal na Paróquia de Cristo Rei da Vergada
Missa do Galo às 24.00 horas do Dia 24 de Dezembro
Missa do Dia de Natal às 10.00 horas 
Missa do Dia 26 de Dezembro às 09.00 horas
Missa Vespertina do Ano Novo às 18.00 horas
Missa do Dia de Ano Novo às 09.00  horas

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dia 18 de Dezembro às 17.00 Horas na Igreja Matriz. Um Grande Evento na Paróquia de Cristo Rei da Vergada!!!

Dia 18 de Dezembro às 17.00 Horas na Igreja Matriz. 
Um Grande Evento na Paróquia de Cristo Rei da Vergada!!
Com a Presença do Representante da Reitoria do Seminário Maior da Diocese do Porto
A apresentação dos dois Diáconos dos três Díáconos da Vigararia de Santa Maria da Feira:
Joaquim Augusto da Silva Santos  
António Avelino Valinho Luís
Pela Reitoria do Seminário Maior da Diocese do Porto: Padre Dr Joaquim Santos
 No dia 8 de Dezembro de 2010, solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, com a Igreja - Mãe da diocese completamente cheia, D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, ordenou 1 7 novos diáconos permanentes. 
Na homilia, sublinhou que foram escolhidos pelo seu “espírito de serviço” e que nos candidatos ao Diaconado Permanente procura “os mais humildes, os mais prontos e disponíveis, os mais capazes e propensos a responder à necessidade dos pobres de todas pobrezas e às maiores urgências de dentro ou fora da Igreja “.
Os novos diáconos permanentes
Agostinho Nogueira Pereira (Ermesinde), Alberto Fernando
Dias Teixeira (Coimbrões), António Avelino Valinho Luís
(Caldas de S. Jorge), António Benjamim Matos de Figueiredo
(Senhora da Hora), António José da Silva Abreu (Real,
Amarante), Benjamim Martins de Morais (Vila Nova da Telha),
Claudino Monteiro de Sousa Mesquita (Cedofeita),
Eleutério Henrique Ferreira Costa Gomes (Areosa),
Fernando Alberto Alves da Silva (Rio Tinto),
Joaquim Armindo Pinto de Almeida (Foz do Douro),
Joaquim Augusto da Silva Santos (Caldas de S. Jorge),
José Agostinho de Sousa Pereira (Maia),
José António Coelho Espinha (Senhora da Hora),
José Valentim  Pinto Ferreira Azevedo (Milheirós de Poiares)
Manuel Botelho (Areosa),
Manuel Gomes (Rio Tinto),
Miguel Luís Fernandes  Mendes (Santa Eulália de  Barrosas).
Felicíssima hora foi aquela do Concílio Vaticano II
D. Manuel Clemente recordou a restauração do diaconado permanente: “Felicíssima hora foi aquela, caríssimos irmãos e irmãs, e magnífica inspiração do Alto, em que o Concílio Vaticano II decidiu restaurar o diaconado permanente!
Fê-lo com as seguintes palavras, sempre de recordar, como recordadas foram pelo magistério subsequente: “No grau inferior da hierarquia estão os diáconos, que recebem a imposição das mãos, ‘não para o sacerdócio mas para o ministério’. [...] 
Recordem os diáconos o conselho de S. Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’. Tendo em conta que, segundo a disciplina actualmente em vigor na Igreja latina
Diaconado Permanente na Diocese pelas mãos de D. Júlio
“Assim aconteceu na Diocese do Porto - então pastoreada por D. Júlio Tavares Rebimbas, que Deus tenha em santa glória —, com os primeiros diáconos permanentes; assim continua agora, por vontade geral do presbitério e grande urgência do tempo”.
Foi em 26 de Abril de 1 992, no segundo Domingo da
Ordenação de 1 7 diáconos permanentes
Razões e oportunidade do Diaconado Permanente
“Hoje o celebramos, muito especial e felizmente, no diaconado destes irmãos, que para tal se prepararam e a tal se dispõem. 
 Trata-se do sacramento da Ordem, que, nos vários graus, manifesta Cristo na comunidade cristã: ou como sacerdote — no episcopado e no presbiterado —ou como servidor, no diaconado. Sempre em função e serviço de todos os cristãos, que, também pela acção dos ministros ordenados, hão-de crescer em sacerdócio comum e diaconia aplicada, assim activando a consagração do mundo e a caridade universal, inteiramente realizadas em Cristo e constantemente difundidas pelo Espírito. 
No que aos diáconos respeita, é importante e urgente que em todos e cada um deles se realize sacramentalmente a auto-definição de Cristo, como a deu um dia e se repete agora: “... o que for maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve. [...] Eu estou no meio de vós como aquele que serve [= como um diáconol” (Lc 22, 26-27). (...) 
Para responder, mais e melhor, às necessidades da Igreja, onde um número escasso de presbíteros se tem de concentrar cada vez mais no que lhe é específico; para realçar a natureza da Igreja, que, em Cristo, está no mundo “como quem serve”; e para que a “nova evangelização”,
com o “novo ardor” do Espírito divino, encontre “novos métodos e novas expressões” de caridade e serviço, para responder também às imensas necessidades materiais e espirituais a que devemos absolutamente atender”.
(...) Com o tempo e a vossa cooperação, o ministério sacerdotal dos outros graus da Ordem ficará mais definido também, 
pela aplicação mais específica dos respectivos ministros na Eucaristia 
e na Reconciliação, 
bem como no acompanhamento espiritual dos fiéis; 
com o tempo e a vossa indispensável cooperação, caríssimos diáconos de hoje e amanhã, ficará mais evidente e prático que consagração e serviço são os dois movimentos constantes da vida eclesial, do mundo ao altar e do altar ao mundo, até ao “Domingo que não tem ocaso”.
 
No final da celebração, D. Manuel Clemente deixou palavras de incentivo 
e de grande carinho às comunidades destes novos diáconos e às suas famílias. 
Disse também que os diáconos agora ordenados são no meados para exercerem o seu ministério nas comunidades que os propuseram.
Chamou ainda a atenção para a importância da “vida familiar” 
e da presença dos diáconos “no vasto mundo social e profissional”. 
Disse ainda aos novos diáconos: 
“Deixai - me dizer-vos que conto muito convosco, para que a nossa Igreja Portucalense possa crescer sempre mais nesta fundamental dimensão da diaconia”.
Na cerimónia, participaram também D. Serafim Sousa e Silva, Bispo emérito de Leiria-Fátima, 
D. António Taipa 
e D. João Lavrador, 
Bispos Auxiliares, 
o Vigário -Geral, 
o Reitor do Seminário da Sé, 
elementos do Cabido, 
os Párocos das comunidades dos novos diáconos
e outros Presbíteros, 
e sete dos diáconos permanentes da primeira hora.
( Extracto da Voz Portucalense)

sábado, 11 de dezembro de 2010

3º DOMINGO DO ADVENTO - Domingo da Alegria pois o Natal está próximo!

3º DOMINGO DO ADVENTO -Domingo da Alegria
3º DOMINGO DO ADVENTO
12 de Dezembro de 2010
Tema do 3º Domingo do Advento 
A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a chegar”.
A primeira leitura anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e para o conduzir – num cenário de alegria e de festa – para a terra da liberdade.
O Evangelho descreve-nos, de forma bem sugestiva, a acção de Jesus, o Messias (esse mesmo que esperamos neste Advento): Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o movimento, curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos, anunciar aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de vida nova e de esperança que Jesus nos vai oferecer.
A segunda leitura convida-nos a não deixar que o desespero nos envolva enquanto esperamos e aguardarmos a vinda do Senhor com paciência e confiança.
LEITURA I – Is 35,1-6a.10
Leitura do Livro de Isaías
Alegrem-se o deserto e o descampado,
rejubile e floresça a terra árida,
cubra-se de flores como o narciso,
exulte com brados de alegria.
Ser-lhe-á dada a glória do Líbano,
o esplendor do Carmelo e do Sáron.
Verão a glória do Senhor,
o esplendor do nosso Deus.
Fortalecei as mãos fatigadas
e robustecei os joelhos vacilantes.
Dizei aos corações perturbados:
«Tende coragem, não temais:
Aí está o vosso Deus,
vem para fazer justiça e dar a recompensa.
Ele próprio vem salvar-nos».
Então se abrirão os olhos dos cegos
e se desimpedirão os ouvidos dos surdos.
Então o coxo saltará como um veado
e a língua do mudo cantará de alegria.
Voltarão os que o Senhor libertar,
hão-de chegar a Sião com brados de alegria,
com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto.
Reinarão o prazer e o contentamento
e acabarão a dor e os gemidos.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 145 (146)

Refrão 1:         Vinde, Senhor, e salvai-nos.
Refrão 2:         Vinde salvar-nos, Senhor.

O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome
e a liberdade aos cativos.

O Senhor ilumina os olhos dos cegos,
o Senhor levanta ao abatidos,
o Senhor ama os justos.

O Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva
e entrava o caminho aos pecadores.

O Senhor reina eternamente.
O teu Deus, ó Sião,
é rei por todas as gerações.


LEITURA – Tg 5,7-10

Leitura da Epístola de São Tiago

Irmãos:
Esperai com paciência a vinda do Senhor.
Vede como o agricultor espera pacientemente
o precioso fruto da terra,
aguardando a chuva temporã e a tardia.
Sede pacientes, vós também,
e fortalecei os vossos corações,
porque a vinda do Senhor está próxima.
Não vos queixeis uns dos outros,
a fim de não serdes julgados.
Eis que o Juiz está à porta.
Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência
os profetas, que falaram em nome do Senhor.
ALELUIA – Is 61,1
Aleluia. Aleluia.
O Espírito do Senhor está sobre mim:
enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres.
EVANGELHO – Mt 11,2-11

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo
e mandou-Lhe dizer pelos discípulos:
«És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?»
Jesus respondeu-lhes:
«Ide contar a João o que vedes e ouvis:
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados,
os surdos ouvem, os mortos ressuscitam
e a boa nova é anunciada aos pobres.
E bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim
motivo de escândalo».
Quando os mensageiros partiram,
Jesus começou a falar de João às multidões:
«Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento?
Então que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas?
Mas aqueles que usam roupas delicadas
encontram-se nos palácios dos reis.
Que fostes ver então? Um profeta?
Sim – Eu vo-lo digo – e mais que profeta.
É dele que está escrito:
‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro,
para te preparar o caminho’.
Em verdade vos digo:
Entre os filhos de mulher,
não apareceu ninguém maior do que João Baptista.
Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele».

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Na Vila Termal de Caldas de São Jorge Presença de Sua ExceleLência Reverendíssima o Senhor Bispo Do Porto


Na Vila Termal de Caldas de São Jorge Presença de Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo Do Porto na Apresentação à Comunidade dos Novos Diáconos Sãojorgenses.
 



O Senhor Bispo no nosso meio!
Nascimento: 16/Jul/48, S. Pedro e S. Tiago, Concelho de Torres Vedras
Ordenação Presbiteral: 29/Jun/79
Nomeação Episcopal: 06/Nov/99, para Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, 
com o título de Pinhel
Ordenação Episcopal: 22/Jan/00Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Formação e funções académicas:
Após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História.
Licenciado em História, ingressou no Seminário Maior dos Olivais em 1973.
Em 1979 licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica em 1992, com uma tese intitulada Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A "Sociedade Católica" (1843-1853).
Desde 1975, lecciona História da Igreja na Universidade Católica Portuguesa.
Funções e cargos eclesiais:
Ordenação Sacerdotal - 29/06/1979.
Coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa - 1980.
Membro da Equipa Formadora do Seminário Maior dos Olivais - 1980 a 1989.
Vice-Reitor do Seminário Maior dos Olivais - 1989 a 1997.
Reitor do mesmo Seminário desde 1997.
Membro do Cabido da Sé Patriarcal desde 1989.
Coordenador do Conselho Presbiteral do Patriarcado desde 1996.
Director do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa.
Coordenador da Comissão Preparatória da Assembleia Jubilar do Presbitério para o Ano 2000.
Nomeado Bispo Titular de Pinhel e Auxiliar do Patriarcado de Lisboa - 6 de Novembro de 1999
Ordenação Episcopal - 22/01/2000
Bispo Auxiliar de Lisboa.
Promotor da Pastoral da Cultura na Conferência Episcopal Portuguesa, desde 11 de Abril de 2002.
Membro da Comissão Episcopal de Comunicações Sociais desde 20 de Junho de 2002.
Colabora habitualmente nos programas "Ecclesia" (RTP2)
Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais eleito em 5 de Abril de 2005
Distinções / Prémios:
- Grã-Cruz da Ordem de Cristo
- Prémio Pessoa 2009
Publicações
Livros e estudos sobre temas das áreas de História, Teologia e Pastoral, publicados em edições e revistas da especialidade, de que se destacam:
- Diálogo em Tempo de Escombros - Uma Conversa sobre Portugal, o Mundo e a Igreja Católica. Lisboa, Pedra da Lua, 2010 (co-autoria José Manuel Fernandes)
- 1810 - 1910 - 2010; Datas e Desafios. Lisboa, Assírio & Alvim, 2009.
- Um Só Propósito. Homilias e Escritos Pastorais. Lisboa, Pedra Angular, 2009
- Portugal e os Portugueses. Lisboa, Assírio & Alvim, 2008.
- Os Papas do séc. XX. Lisboa, Paulus, 2007.
- Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à República. Lisboa, Grifo, 2002.
- A Igreja no tempo. Lisboa, Grifo, 2000.
- ESPÍRITO e espírito na história ocidental - os despistes da esperança. In As razões da nossa esperança. A caminho do terceiro milénio. Lisboa, Rei dos livros,1998.
- Das prelaturas políticas às prelaturas pastorais: o caso de Pinhel. In Lusitania Sacra. Segunda série. Lisboa, 8-9, 1996-1997.
- Milenarismos. In Creio na vida eterna. Lisboa: Rei dos livros, 1996.
- Sínodos em Portugal: um esboço histórico. In Estudos Teológicos. Coímbra. 1, 1996.
- As paróquias de Lisboa em tempo de liberalismo. In Didaskalia. Lisboa, 25, 1995.
- Os Seminários de Lisboa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1994.
- Universidade Católica Portuguesa: uma realização de longas expectativas. In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 6, 1994.
- A sociedade portuguesa à data da publicação da Rerum Novarum: o sentimento católico. In Lusitanis Sacra. Segunda série. Lisboa, 6, 1994.
- Igreja e sociedade portuguesa do Liberalismo à República. In Didaskalia. Lisboa, 24, 1994.
- Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal, A "Sociedade Católica" (1843-1853). Braga, 1993.
- Cristandade e secularidade. In A salvação em Jesus Cristo. Lisboa , Rei dos Livros, 1993.
- Fé, razão e conhecimento de Deus no Vaticano I e no Vaticano II. In Communio. Lisboa, 10:6, 1993.
- A Igreja e o Liberalismo. Um desafio e uma primeira resposta. Communio. Lisboa, 9:6, 1992.
- Laicização da sociedade e afirmação do laicado em Portugal (1820-1840) . In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 3, 1991.
- O Congresso católico do Porto (1871-1872) e a emergência do laicado em Portugal. Lusitania Sacra , Segunda série. Lisboa, 1, 1989.
- Cardeal Cerejeira: Pensamento, coração e relação com o poder. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 15, 1989.
- Clericalismo e anticlericalismo na cultura portuguesa. In Reflexão Cristã. Lisboa, 53, 1987.
- Reflexões sobre os 50 anos da Acção Católica Portuguesa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1984.
- Católicos, Estado e Sociedade no Portugal oitocentista (congressos católicos de 1891 e 1895). Communio. Lisboa, 1:3, 1984.
- Notas de cultura portuguesa. Do teatro sagrado ao teatro profano. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 6-7, 1983.
- Notas de cultura portuguesa. Os papas e Portugal. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 2-3, 1983.
- Monsenhor Pereira dos Reis. (Em colaboração). Lisboa, 1979.
- A Igreja no tempo. História breve da Igreja Católica. Lisboa, 1978.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reunião de 23 de Novembro Comissão Executiva

No dia 23 de Novembro de dois mil e dez, pelas 21.00 horas e na Sala Nova desta Paróquia de Cristo Rei da Vergada, estiveram reunidos os membros da Comissão Executiva, tendo como Presidente o seu Pároco – Pe. António Teixeira Machado - e respectivos membros, Srs. Floriano José Ferreira da Silva, José António Barbosa Cardoso e o secretário Jacinto Cardoso. A Sr.ª. D. Esperança Pereira da Silva esteve ausente por se encontrar doente. Faltou o Senhor Professor Victor.

A reunião começou fazendo-se uma resenha dos pontos a serem tratados, a saber:
A marcação das Intenções de Missas.
Obras de urgência.
A nova comissão de Festas 2010/2011
Renovação da Comissão Executiva da Paróquia;
Estandartes de Natal
A entrada ao Serviço da Funcionária da Secretaria.
A Próxima Ordenação dos Diáconos Permanentes.
Reformulação da Orgânica da Paróquia.
Advento – Preparação e Vivência.
Natal e a sua celebração.
Cuidados com os pobres e necesitados.
Disposição dos objectos, imagens e outros adereços religiosos na Igreja Matriz.
Ponto 1 - Amarcação das Intenções de Missas
Dado que chegou a agenda para o ano de 2011,tentou-se delinear a calendarização das missas a serem celebradas.
Todavia, convém elucidar todos os cristãos que a Santa Missa é por Excelência a Grande Oração de Acção de Graças, de louvor e gratidão dos e pelos vivos e também pelos os defuntos que já partiram para a casa do Pai e precisam das nossas orações. Deste modo e porque a Missa é de valor infinito.
Porém ficou acordado que, em princípio, as Missas continuarão a ser celebradas da forma habitual. Em princípio não haverá missa às quartas e sextas-feiras, exceptuando-se as primeiras sextas-feiras de cada mês.
Ponto 2 – Obras na Igreja
Devido a chover dentro da igreja e dado que existem algumas telhas quebradas. Onde a situação é mais crítica é no coro alto. Desta forma torna-se urgente proceder para que não haja infiltrações devendo-se resolver o problema quanto antes.
Numa primeira fase vedar a chuva mesmo com umas chapas de zinco.
Numa segunda fase fazer um telhado novo na parte do telhado do coro alto.
Numa terceira fase cobri toda a Igreja retirando o nefasto cimianto ou fibrocimento.
As chapas de fibrocimento que se aproveitarem irão substituir as que estejam rachadas no telhado da parte central da Igreja e no telhado junto à torre sineira.
Ponto 3 – Comissão de Festa de 2011. Festa a 17de Julho de 2011
Os festeiros nomeados para o ano de 2010/2011 para as festas em honra de NossoSenhor das Febres e de Nosssa Senhora da Livração foram: José Augusto Pinto,Alexandre Baptista, António Rasteiro, José Manuel Ferreirinha, José António Ferreirinha, Tininho, Rui Mendes, Luís Filipe Oliveira, Ilídio Malhão, Rui Ribeiro, Paulo Domingos e Márcio.
A eles, como é habitual, compete-lhes fazer o presépio e proceder a que as Festas em honra dos Padroeiros desta Paróquia de Cristo-Rei da Vergada decorram com o habitual brilho e dentro das normas diocesanas.
Ponto 4 – Renovação dos Mandatos da Comissão Executiva da Paróquia.
Também ter-se-á de reunir e criar a Conselho Paroquial de Pastoral representativo de toda a paróquia na diversidade dos seus membros, serviços e grupos.
Ponto 5 – Estandartes
O Floriano ficou de passar por uma casa de artigos religiosos, no Porto, para ver o assunto dos estandartes de Natal, a alegria do cristão.
Ponto 6 – Funcionária da Secretaria
A funcionária deverá entrar dentro em breve ao serviço.
Ponto 7 - Ordenação dos Diáconos Permanentes
No dia 8 de Dezembro do corrente ano serão ordenados dois Diáconos Permanentes das Caldas de S. Jorge, pelas 16.00 horas na Sé Catedral do Porto.
No dia 12 de Dezembro, os mesmos serão apresentados à Paróquia nas Caldas de S. Jorge.
Aos Diáconos Ordenados cumprem-lhes todos os Ministérios que têm usuais nos Sacerdotes excepto Presidir à Eucaristia ( com a Anáfora), Pregar e Confessar. Baptismo, Acompanhamento dos Doentes, Matrimónios, Funerais e Festas que não revistam a Eucaristia( festas da Caminhada Catequética e outras competem-lhes, bem como o Serviço da Diaconia na Comunidade.
Estão os paroquianos desta Comunidade convidados para ambas as iniciativas.
A participação Almoço-Convivio requere inscrição prévia até ao dia 5 de Dezembro.
O custo para o mesmo é de oito euros.
Ponto 8 - Reformulação da orgânica da Paróquia
As contas da Paróquia serão publicadas mensalmente. Já a partir deste mês de Novembro.Serão publicadas as ofertas pessoais e nominais em favor da Igreja Matriz.
Ponto 9 - Advento (Preparação e Vivência)
O Advento, tempo de preparação o Natal, deve ser marcado como o tempo de caminhada em que os cristãos são chamados à conversão e ao arrependimento e promovam a Caridade, a Bondade e a Solidariedade. É um tempo de pobreza interior, de desprendimento, para termos o nosso coração disponível para Deus.
Como tempo de mortificação também a igreja deve estar ornada sobriamente, com moderação na colocação das flores e utilização dos instrumentos musicais . O s motivos alusivos ao advento e á proximidade do Natal devem evidenciar-se.
Ponto 10 - Natal e a sua celebração
Este ponto ficará ao cuidado ao cuidado do Pároco.
Ponto 11 - Cuidados com os pobres e necessitados
Na nossa Paróquia como em tantas outras paróquias do país há pessoas que estão a passar sérias necessidades. Há muitas pessoas desempregadas, outras a quem já se esgotou o subsídio social de desemprego pelo que já nada recebem tendo filhos menores e casas para pagar, outras estão com uma mísera reforma/invalidez e, ainda, o pior de todas, pessoas necessitadas, mas envergonhadas. Algumas, deixaram de tomar medicamentos por falta de dinheiro. E há pessoas consideradas da classe média/alta desta comunidade e que hoje tentam esconder as suas necessidades e problemas. É muito difícil conhecer e acudir a todos estes dramas que muitas pessoas estão a sentir neste momento.
Todavia, consta-se que alguns destes paroquianos da Vergada estarão a receber algum apoio por parte dos Centros Sociais de Argoncilhe e Moselos. Porém, quem talvez possa dizer algo mais sobre o que foi referido será a Conferência de S. Vicente de Paulo desta Comunidade.
Ponto 12 - Disposição dos objectos, imagens e outros adereços na Igreja Matriz
Quem entra pela primeira vez nesta Paróquia de Cristo-Rei da Vergada sente que a imagem que se encontra junto ao altar está no chão, pois o sítio é muito baixo.
No Ambão onde é lido o Evangelho não se deveriam fazer avisos,comentários às leituras e outras coisas.
Esse espaço deve ser ocupado por um estante simples donde se seria dirigida a Assembleia, o Grupo Coral, de se dirigir os comentários e outras informações.
Deveria existir um microfone para o salmista que muitas vezes é o regente, junto do grupo coral.
Assim e num local bem visível de modo a dignificar mais a nossa Igreja Matriz, os padroeiros (Cristo-Rei à direita e a Nossa Senhora da Livração à esquerda) serão colocados numa Peanha de Mármore condizente, de cada lado frontespício onde se encontra o Cristo Crucificado.

E nada mais havendo a tratar foi encerrada a reunião da qual se lavrou a presente acta que depois de lida e aprovada será assinada pelo presidente e por mim que a secretariei.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua!!! CCTAR !!!

Está a nascer na Cidade de Santa Maria da Feira um Inovador

e Criativo Edifício -Espaço para
uma Nova Associação para Juventude ( e não só) o CCTAR
(Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua).
Situa-se na zina do Cine Teatro António Lamoso
e anexa ao grandioso projecto largos espaços desaproveitados
de uma antiga pedreira e um lago amplo.
È projectista o Jovem Arquitecto Pedro Nuno Castro e Silva
Da Vila Termal de Caldas de São Jorge.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
14 de Novembro de 2010
Tema do 33º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva.
Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.
Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.
O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.
A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.
LEITURA I – Mal 4,1-2

Leitura da Profecia de Malaquias
Há-de vir o dia do Senhor,
ardente como uma fornalha;
e serão como a palha todos os soberbos e malfeitores.
O dia que há-de vir os abrasará
– diz o Senhor do Universo –
e não lhes deixará raiz nem ramos.
Mas para vós que temeis o meu nome,
nascerá o sol de justiça,
trazendo nos seus raios a salvação.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 97 (98)
Refrão 1: O Senhor virá governar com justiça.
Refrão 2: O Senhor julgará o mundo com justiça.
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.
Ressoe o mar e tudo o que ele encerra,
a terra inteira e tudo o que nela habita;
aplaudam os rios
e as montanhas exultem de alegria.
Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra;
julgará o mundo com justiça
e os povos com equidade.
LEITURA II – 2Tes 3, 7-12
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos:
Vós sabeis como deveis imitar-nos,
pois não vivemos entre vós desordenadamente,
nem comemos de graça o pão de ninguém.
Trabalhámos dia e noite, com esforço e fadiga,
para não sermos pesados a nenhum de vós.
Não é que não tivéssemos esse direito,
mas quisemos ser para vós exemplo a imitar.
Quando ainda estávamos convosco,
já vos dávamos esta ordem:
quem não quer trabalhar, também não deve comer.
Ouvimos dizer que alguns de vós vivem na ociosidade,
sem fazerem trabalho algum,
mas ocupados em futilidades.
A esses ordenamos e recomendamos,
em nome do Senhor Jesus Cristo,
que trabalhem tranquilamente,
para ganharem o pão que comem.
ALELUIA – Lc 21,28
Aleluia. Aleluia.
Erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima.
EVANGELHO – Lc 21,5-19
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
comentavam alguns que o templo estava ornado
com belas pedras e piedosas ofertas.
Jesus disse-lhes:
«Dias virão em que, de tudo o que estais a ver,
não ficará pedra sobre pedra:
tudo será destruído».
Eles perguntaram-lhe:
«Mestre, quando sucederá isso?
Que sinal haverá de que está para acontecer?»
Jesus respondeu:
«Tende cuidado; não vos deixeis enganar,
pois muitos virão em meu nome
e dirão: “sou eu”; e ainda: “O tempo está próximo”.
Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas,
não vos alarmeis:
é preciso que estas coisas aconteçam primeiro,
mas não será logo o fim».
Disse-lhes ainda:
«Há-de erguer-se povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos
e, em diversos lugares, fomes e epidemias.
Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu.
Mas antes de tudo isto,
deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos,
entregando-vos às sinagogas e às prisões,
conduzindo-vos à presença de reis e governadores,
por causa do meu nome.
Assim tereis ocasião de dar testemunho.
Tende presente em vossos corações
que não deveis preparar a vossa defesa.
Eu vos darei língua e sabedoria
a que nenhum dos vossos adversários
poderá resistir ou contradizer.
Sereis entregues até pelos vossos pais,
irmãos, parentes e amigos.
Causarão a morte a alguns de vós
e todos vos odiarão por causa do meu nome;
mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá.
Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Encontro Diocesano: A Música na Liturgia a 4 de Dezembro de 2010 ( Sábado)

Encontro diocesano: A Música na Liturgia

A tradição musical da Igreja constitui urn tesouro de valor inestimável, que excede todas as demais expressöes artísticas, principalmente porque o canto sagrado, intimamente unido às palavras, constitui uma parte necessária ou integrante da Liturgia solene.

Com efeito, o canto sagrado, enaltecido tanto pela Sagrada Escritura (Cfr. Ef 5,19; Col 3,16), como pelos Santos Padres e pelos Romanos Pontífices que, nos últimos tempos, a começar por S. Pio X, vincaram, com maior insistência, a função ministerial da música sacra no culto divino.

A música sacra, por conseguinte, será tanto mais Santa quanto mais intimamente estiver unida a acção litcúrgica, quer expressando com maior delicadeza a oração, quer fomentando a unanimidade, quer enriquecenclo melhor a solenidade dos ritos sagrados. Além disso, a Igreja aprova e admite no culto divino todas as formas de arte auténtica que estejam adornadas das devidas qualidades (II ConcIlio do Vaticano, S.C. 112).
O desejo de convocar os responsáveis pela música litúrgica, nas nossas paróquias, parte de um anseio veemente, significado por tantos párocos e outros animadores, que infere a responsabilidade cometida pelo Bispo diocesano ao Secretariado diocesano de Liturgia.
Outros encargos e urgências pastorais não tem permitido aquela, por nós tão desejada, presença junto dos Coros, directores, salmistas, organistas e cantores. Mas, nem por isso, temos estado desatentos ao evoluir do processo pastoral da música na liturgia. Observamos, até, que, na actual situação, o desempenho dos responsáveis, apesar disso, tem sido meritório e, salvo algumas efémeras e abstrusas excepções, descontextadas, desvairadas e excêntricas, tem-se tido em conta o bom senso e os princípios que levam a música a ser urn adequado veículo da fé e da acção de graças na Liturgia. Contudo, não somos insensíveis aos apelos lançados pelos que se empenham na renovação da música litúrgica e esperam aquela sabedoria que os oriente, com clarividência, e desejam o apoio e a confirmação para o trabalho dedicado e sério que realizam.
A Fé e a Celebração dos mistérios divinos precisam da müsica. Quando o homem louva Deus, a palavra sozinha é insuficiente. A palavra dirigida a Deus transcende os limites da linguagem humana. Por esse motivo tal palavra, em todos os tempos, precisamente devido à sua natureza, invocou o auxílio da música, do canto e da voz, da criação no som dos instrumentos. De facto, nem só o homem participa no louver de Deus. A liturgia, como servico divino, é o inserir-se nisto, de que falam todas as coisas(Bento XVI).

O convite que, agora, se faz aos directores de Coros, salmistas, erganistas, coralistas, etc., tem em vista uma melhor organização da pastoral da música litúrgica na nossa diocese, há algum tempo desejada. E um recomeço e uma reorganização de um projecto bem conhecido e sentido que, agora, não parte do nada, corno há trinta anos, mas que tem nos coros uma estável base de apoio. Não se trata de fazer as mesmas coisas, mas, atentas as novas condições e situações, de alargar o leque de conhecimentos e práticas e de envolver toda a actividade musical diocesana. Por tudo isto, o encontro de 4 de Dezembro ( Sábado), no Seminário de Vilar, das 14.30 h às 17.00h, constituirá um desafio e estímulo para a prática da Música litúrgica na nossa diocese.
Confiamos aos párocos a tarefa de divulga rem e aliciarem os Coros e os seus responsáveis colaboradores, a estar presentes no encontro, ainda que, para tal, isso possa implicar renúncia a outras actividades importantes ou de outro compromisso relevante. A eficácia e produtividade das sequentes actividades, já agendadas, dependem do resultado deste encontro.

A participação requer inscrição, embora gratuita, de cada participante. Isso possibilitará, no futuro, um contacto mais próximo e directo, a fim de dar resposta aos anseios e projectos dos coros, nos diversos âmbitos da formação e programação, quer ao nível paroquial, quer regional ou nacional, para benefício des participantes e para progresso da “causa” da música ao serviço do culto divino.
As inscriçôes serão aceites até
ao dia 25 de Novembro
para Secretariado diecesano de Liturgia
R. Arcediago Van-ZeIler, 50/4050- 621, Porto
ou para geral@sdlitp.org
com a indicação do nome da pessoa,
morada com código postal,
telefone,
e-mail (para quem usar),
Coro a que pertence
e a indicação se é director,
salmista,
organista
ou coralista.
Quem pretender receber a ficha de inscrição,
pode, desde já, solicitá-la por e-mail.



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Mês de Novembro em ano de Missão 2010! Mês da Esperança !! Popularmente "Mês das Almas "

Na piedade popular, Novembro é o «Mês das Almas». É oportuno, neste contexto, reler o Directório sobre a piedade popular e a Liturgia, publicado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 2001, que dedica o seu capítulo VII ao tema do «sufrágio pelos defuntos».
O ponto de partida da reflexão é fé na ressurreição dos mortos, «elemento essencial da revelação cristã», que «implica uma visão peculiar do inelutável e misterioso evento da morte» (n. 249). «A morte é a passagem à plenitude da verdadeira vida, pelo que a Igreja, subvertendo a lógica e as perspectivas deste mundo, chama ao dia da morte do cristão “dies natalis”, dia do seu nascimento para o céu» (Ibid.). «Segundo a fé da Igreja, já começámos no nosso baptismo a “morrer com Cristo”; nele, o discípulo do Senhor já está sacramentalmente «morto com Cristo», para viver uma vida nova; e, se ele morrer na graça de Cristo, a morte física selará aquele “morrer com Cristo” e fá-lo-á chegar à consumação, incorporando-o plenamente para sempre em Cristo Redentor» (n. 250).
«Os sufrágios são uma expressão cultual da fé na comunhão dos Santos» (n. 25 1).
Esta fé encontra a ocasião de se exprimir na celebração do sacrifício eucarístico e em muitas outras expressões de piedade como orações, esmolas, obras de misericórdia. Ocasião privilegiada para estes sufrágios são as celebrações exequiais que têm na celebração eucarística o seu momento culminante (n. 252). Mas a Igreja oferece o sacrifício eucarístico pelos defuntos em muitas outras ocasiões:
«a celebração da Missa em sufrágio das almas dos defuntos é o modo cristão de recordar e de prolongar, no Senhor, a comunhão com todos os que passaram o limiar da morte» (n. 255). Neste contexto é particularmente sentida pela piedade cristã a comemoração de todos os Fiéis Defuntos, no dia 2 de Novembro. Entretanto, na Liturgia quotidiana a Igreja sempre recorda e intercede pelos seus filhos que já partiram deste mundo «marcados com o sinal da fé», tanto na celebração da Eucaristia, como nas preces de Vésperas (Ibid.).
O Directório recorda a conveniência de «educar o sentir dos fiéis à luz da celebração eucarística, na qual a Igreja ora para que sejam associados à glória do Senhor ressuscitado todos os fiéis defuntos, de todos os tempos e lugares, evitando o perigo de uma visão possessiva ou particularista da Missa pelo “seu” defunto» (n. 255).
Na memória dos defuntos, sublinha o Directório, «a questão da relação entre liturgia e piedade popular deve enfrentar-se com muita prudência e tacto pastoral, quer no que se refere aos aspectos doutrinais quer quanto à harmonização entre acções litúrgicas e exercícios de piedade» (n. 256). «Antes de mais, é preciso que a piedade popular seja iluminada pelos princípios da fé cristã» (n. 257): o sentido pascal da morte dos baptizados; a imortalidade da alma; a comunhão dos Santos; a ressurreição da carne; a manifestação gloriosa de Cristo «que há-de vir para julgar os vivos e os mortos»; a retribuição segundo as obras de cada um; e a vida eterna (Ibid.).
No n. 258, o Directório enumera concretamente, alguns desvios que importa evitar:
— o perigo da sobrevivência na piedade popular para com os defuntos de elementos ou aspectos inaceitáveis do culto pagão dos antepassados;
— a invocação dos mortos para divinatórias;
— a atribuição aos sonhos sobre defuntos de significados e de efeitos imaginários, cujo receio, frequentemente, condicionam o agir dos fiéis;
— o risco de que se insinuem formas crença na reincarnação;
— o perigo de negar a imortalidade da alma e de separar o evento morte da perspectiva de ressurreição, de tal forma que a religião apareça, por assim dizer, como uma religião  dos mortos;
— a aplicação das categorias espácio-temporais à condição dos defuntos.
A prática pastoral procurará prevenir tudo isso estando, porém, muito atenta a não cair no erro doutrinal e pastoral mais difundido na  sociedade moderna que consiste no
« ocultamento da morte e dos seus sinais» (n.269).